Maioria afirma que Dilma é candidata dos pobres, e Aécio, dos ricos, diz Datafolha

Pesquisa Datafolha mostra que a maioria dos eleitores brasileiros acredita que Dilma Rousseff (PT) é quem mais defenderá os mais pobres, e Aécio Neves (PSDB), os mais ricos.

Segundo levantamento divulgado na segunda-feira (20), 57% dizem que Dilma é que mais defenderá os mais pobres, contra 26% que apontaram Aécio. Outros 3% acreditam que os dois defenderão os mais pobres, e 8% afirmaram que nenhum dos dois. Além disso, 6% disseram que não sabem.
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A pesquisa mostrou ainda que 56% dos entrevistas acreditam que o candidato do PSDB é que mais defenderá os mais ricos se for eleito, contra 17% que citaram a candidata do PT. Outros 7% afirmaram que os dois defenderão os mais ricos, e 7% que nenhum dos dois. Além disso, 12% não sabem.
Em relação à violência, 41% dos eleitores acreditam que Aécio Neves é o mais preparado para combater o problema, contra 36% que citaram Dilma Rousseff. Para 2%, os dois estão preparados, e para 13%, nenhum dos dois. Outros 8% não sabem.
Sobre a saúde, os entrevistados se dividiram: 41% apontaram o tucano como o mais preparado para cuidar da área, enquanto 40% disseram que é a petista. Para 3%, os dois estão preparados, e para 9%, nenhum dos dois. Outros 7% não sabem.
No entanto Dilma leva vantagem em relação à educação e à economia. Para 44%, a petista é a mais preparada para cuidar da educação, contra 40% que citaram Aécio. Mesmo percentual (44%) disseram que Dilma está mais preparada para manter a estabilidade econômica, enquanto Aécio soma 40%.
Na educação, a pesquisa mostrou ainda que 3% acreditam que os dois estão preparados para cuidar da área, contra 7% que disseram nenhum. Outros 6% não sabem. Na economia, 2% destacaram que os dois têm condições de manter a estabilidade. Para 7%, nenhum dos dois. Outros 7% não sabem.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo". O Datafolha ouviu 4.389 eleitores no dias 20 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01140/2014.

Comentários

  1. Por que Lula, Dilma e seus crentes não se conformam com isso e param de encher a paciência dos de outros com sua choradeira sem fim? O resumo dessa ópera é uma palavra só: hipocrisia.
    Lula bate tanto assim na “elite” para esconder o fato de que ele é hoje, na vida real, o rei da elite brasileira. O ex-presidente diz o tempo todo que saiu do povo. De fato, saiu – mas depois que saiu não voltou nunca mais.
    Falemos sério: ninguém consegue viver todos os dias como rico, viajar como rico, tratar-se em hospital de rico, ganhar como rico (200 000 reais por palestra, e já houve pagamentos maiores), comer e beber como rico, hospedar-se em hotel de rico e, com tudo isso, querer que os outros acreditem que não é rico.
    Onde está o operário nisso tudo?

    Lula exige jato particular para ir às suas conferências e Johnnie Walker Rótulo Azul no cardápio de bordo.Quando tem problemas de saúde, interna-se no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, um dos mais caros do mundo.Sempre chega ali de helicóptero. Vive cercado por um regimento de seguranças que só o típico magnata brasileiro costuma ter.
    O ex-presidente sempre comenta que só falam dessas coisas porque “não admitem” que um “operário” possa desfrutar delas.
    Mas onde está o operário nisso tudo?
    É como se o banqueiro Amador Aguiar, que foi operário numa gráfica do interior de São Paulo e ali perdeu, exatamente como Lula, um dos dedos num acidente com a máquina que operava, continuasse dizendo, sentado na cadeira de presidente do Bradesco, que era um trabalhador manual.
    Lula não trabalha, não no sentido que a palavra “trabalho” tem para o brasileiro comum, desde os 29 anos de idade, quando virou dirigente sindical e ganhou o direito legal de não comparecer mais ao serviço.Depois que passou a fazer política em tempo integral, nunca mais tomou um ônibus, fez uma fila ou ficou sem dinheiro no fim do mês.
    Melhor para ele, é claro. Mas a vida que leva é um igualzinha à de qualquer cidadão da elite. O centro da questão está aí, e só aí. Todo o resto é puro conto do vigário.

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