PORQUE AÉCIO PODE GANHAR, SEGUNDO O EX-PREFEITO DO RIO, CESAR MAIA

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Por Cesar Maia.

Em 2010 a economia crescia 7,5%, a inflação estava abaixo de 5%, a popularidade de Lula atingia o auge e o bolsa família projetava ampliação. Nessa situação, Dilma atingiu 70% no Nordeste. Apesar da vitória de Serra em S.Paulo, Dilma venceu no Sudeste com 52% dos votos. No Sul, Serra venceu com pequena vantagem de 8 pontos. No Norte/Centro-Oeste, Dilma venceu com vantagem de 6 pontos tendo obtido votações recordes no Norte com quase 90% no Amazonas…

O quadro agora em 2014 é muito diferente. Aécio tem vantagem no Sudeste que deve chegar a 15 pontos. No Nordeste, com a nova situação na Bahia e em Pernambuco, os 70% de Dilma vão cair pelo menos 3 pontos. No Sul Aécio abriu assim como no Centro-Oeste.

Em 2010, no total Dilma venceu com 53,2% a 46,8% –elas por elas- 6 pontos de diferença. É quase impossível que em 2014 a diferença seja maior que essa, com a economia parada, a inflação em uns 7%, a popularidade de Lula decrescente, o bolsa família consolidado e a série de escândalos atingindo diretamente o governo Dilma.

Dois presidentes do PT e o presidente da Câmara de Deputados do PT presos, a bancada do PT na Câmara passando de 17% para 13,5% e a Petrobrás atingida por atos de corrupção explícitos.

É impossível que em 2014 a vantagem de Dilma seja maior. Mas quanto menor seria? Este Ex-Blog, usando dados de ontem do GPP –portanto após o campo das pesquisas do Ibope e Datafolha- tabulou os resultados por região e os comparou com 2010. Com isso, a diferença de 6 pontos pró-Dilma em 2010 desaparece e surge –criteriosamente- um empate entre os dois.

A decisão ocorrerá nas urnas e dependerá da localização e setorização da abstenção dos votos brancos e dos votos nulos.

Conheça a tabela comparativa 2014 – 2010. A conclusão é óbvia. As pesquisas do Ibope e do Datafolha divulgadas ontem no Jornal Nacional e hoje nos jornais retratam uma mobilização das ruas, nos últimos dias, favorável a Dilma. Hoje tem o debate, sábado e domingo pela manhã é um período de “silêncio”. E as urnas vão retratar o clima existente antes desses últimos dias.

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