Quase 70 municípios baianos enfrentam uma das piores estiagens dos últimos anos. A prolongada ausência de chuvas tem provocado prejuízos severos à agricultura familiar, comprometido o abastecimento de água e afetado diretamente comunidades rurais. O cenário de crise levou o governador Jerônimo Rodrigues a intensificar as articulações com o Governo Federal e a União dos Municípios da Bahia (UPB) na tentativa de amenizar os impactos da seca e garantir socorro imediato às populações atingidas.
Em Brasília, na última quarta-feira (9), o governador se reuniu com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, acompanhado de secretários estaduais, prefeitos baianos e representantes da Defesa Civil Nacional. Durante a audiência, Jerônimo entregou um plano de enfrentamento da estiagem, com propostas emergenciais e estruturantes que vão desde o abastecimento emergencial de água por meio de carros-pipa até a perfuração de poços e investimentos em infraestrutura hídrica. Segundo ele, a situação exige uma resposta urgente e coordenada.
"Não se trata apenas de ações emergenciais, mas de estratégias estruturantes que garantam segurança hídrica e dignidade às famílias que vivem no semiárido", afirmou.
A estiagem tem sido especialmente severa nas regiões da Chapada Diamantina, Irecê, Sertão e Oeste do estado, onde já há registros de municípios suspendendo aulas por falta de água. O município de Santa Brígida, no semiárido baiano, também tem sofrido: lavouras de milho, feijão e mandioca, base da agricultura local, foram praticamente destruídas.
Nessas localidades, centenas de agricultores familiares enfrentam o colapso das plantações e correm risco de perder rebanhos, sem perspectiva de recuperação no curto prazo.
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