O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, confirmou nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, que o salário mínimo será de R$ 465 a partir de 1º de fevereiro, reajuste de 12% em relação ao atual, de R$ 415.O aumento real (descontada a inflação do período) é de 6,39% sobre o valor anterior, segundo o ministro.Lupi acrescentou que o aumento real acumulado desde 2003, quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência, é de 46,05%.Pelos cálculos do ministro, 42,1 milhões de brasileiros serão beneficiados diretamente pelo reajuste, sendo 25 milhões trabalhadores e 17,8 milhões aposentados e pensionistas de todo País.Lupi estima que serão injetados na economia mais de R$ 21 bilhões a partir do reajuste e o impacto no Produto Interno Bruto (PIB) será de algo entre 0,1 e 0,2 ponto percentual."Isso é um forte elemento de aquecimento da economia brasileira... É mais gente com dinheiro no bolso e isso representa mais consumo, mais venda, mais produção e mais emprego", afirmou.O novo salário mínimo terá o valor diário de R$ 15,50 e o valor por hora de R$ 2,11. "Serão R$ 50 a mais para milhares de pessoas. Teremos mais consumo, mais venda e mais produção. Isso significa uma forte fonte de aquecimento da nossa economia. Teremos mais pessoas comprando", afirmou Lupi.O ministro do trabalho fez um apelo ao Congresso Nacional para que aprove o projeto de lei que prevê que o aumento do salário mínimo passe a variar de acordo com o crescimento do produto interno bruto (PIB) e inflação respectiva ao período e que passe a valer sempre no primeiro dia do ano.De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, não seria mais preciso que a cada ano se estabelecesse uma medida provisória.O seguro-desemprego terá o valor médio em 2009 de R$ 564,40, enquanto o abono salarial passará a ser de R$ 632,40.
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