PARLAMENTARES E BISPO MARCADOS PARA MORRER.

Deputado Federal Uldurico Pinto (PMN).
Após o assassinato de Regina Cotrim, viúva do ex-deputado Maurício Cotrim, Teixeira de Freitas vive o clima de terror e medo. A própria população local admite que estão na lista dos assassinos da viúva e do ex-parlamentar o deputado estadual Getúlio Ubiratan (PMN), o deputado federal Uldurico Pinto (PMN) e o bispo dom Carlos Alberto dos Santos. Os três estão marcados para morrer, o que levou um grupo de parlamentares a pedir providências ontem ao secretário de Segurança Pública, César Nunes. “A cidade está em pânico e o poder Legislativo decidiu se envolver buscando tranquilizar a população”, assinalou o deputado Gildásio Penedo (DEM). A iniciativa dos deputados também poderia suscitar a dúvida de ser motivada pelo único interesse de proteger seus pares, não fosse a confirmação da situação pelo juiz da Vara Criminal e de Execução da cidade, Agenildo Fernandes dos Santos, que, apesar de ressaltar a imaterialidade da relação de nomes, atesta que uma cadeia de coincidências tem reforçado os indícios de que está em curso uma série de execuções ligadas ao assassinato Maurício Cotrim. Uldurico Pinto, que é membro da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, disse que tem sido ameaçado até pelo Orkut. O bispo e Ubiratan estão ameaçados por cobrar providências sobre o assassinato de Maurício Cotrim.
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JUIZA DEFENDE PRESENÇA DA POLÍCIA FEDERAL.
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Seis assassinatos aparentemente relacionados, nenhuma pista e previsibilidade de pelo menos mais três mortes. Com esse histórico, o caso Maurício Cotrim receberá o reforço de dois delegados e seis agentes para a sua solução. Esta foi a decisão do secretário de Segurança Pública, César Nunes, transmitida aos deputados que estiveram ontem no seu gabinete, segundo o deputado Uldurico Pinto. “Num caso em que há suspeita de policiais envolvidos, é muito pouco”, reconhece o próprio juiz da Vara Criminal da cidade, Agenildo Fernandes. Na sua opinião, a situação requereria a presença da própria Polícia Federal. “É preciso uma investigação rigorosa, sem estardalhaço, mas com resultados efetivos”, afirmou. Além do deputado Maurício Cotrim, já foram assassinados Estácio Silva Gomes e seu filho João Paulo Gomes Silva; Antônio Medeiros, o “Alemão”; Paulo Pereira Anunciação e a viúva Regina Cotrim. Todas essas mortes confirmaram os boatos de que uma lista com seus nomes existia. Pela ordem, supostamente, os próximos seriam o deputado estadual Getúlio Ubiratan, o deputado federal Uldurico Pinto e o bispo D. Carlos. Alguns dos citados na tal relação chegaram a procurar se proteger, como a própria Regina Cotrim, que esteve em Salvador, denunciando o caso em programas de tevê, a autoridades policiais e ao presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Nilo (PSDB). Mas tais providências não impediram o que os boatos previam. As informações são do jornal A Tarde.

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