O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, informou, formalmente, ao governador Jacques Wagner (PT) sua disposição de concorrer ao governo da Bahia em 2010.Desenhada em meio a uma troca de farpas, a iminente ruptura é apenas uma amostra das dificuldades enfrentadas para a costura da aliança entre PMDB e PT pelo país.Com a relação abalada desde a eleição para a Prefeitura de Salvador, PMDB e PT baianos explicitam agora sua briga.Geddel faz críticas à atuação de Wagner. Wagner lembra que o PMDB participa do governo estadual (com duas secretarias) para lamentar que Geddel não as tenha feito internamente.Segundo Geddel, seu apoio a Dilma Rousseff "é o caminho natural". Mas há quem aposte numa composição com o tucanato num segundo turno.O ministro minimiza o impacto de sua candidatura sobre a aliança nacional e descarta a hipótese de pressão para que desista: "Não fizemos exigência quando o PT lançou candidato contra o João Henrique".No Rio, o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), recorre ao exemplo de Geddel para justificar a pretensão de concorrer ao governo contra o peemedebista Sérgio Cabral."Se Geddel pode ser candidato, por que não posso colocar meu nome?", pergunta Lindberg, para quem "acabou essa tese de intervenção no PT". fonte: bol.com.br
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