A declaração dada em Juazeiro, pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, considerando fato consumado dois palanques na Bahia em apoio à candidatura da ministra Dilma Rousseff, encerra definitivamente as especulações sobre a possibilidade de uma reaproximação entre petistas e peemedebistas baianos. Essa é a opinião do presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, para quem o presidente Lula “jogou a toalha”, em relação à possibilidade de uma nova junção à nível estadual, entre os dois partidos.
“O presidente compreende que o fato de ter dois palanques na Bahia não trará prejuízos ao projeto nacional de eleger o seu sucessor. Pelo contrário: haverá uma soma de votos. Confirmada a ministra Dilma como candidata, ela terá votos atraídos pelo PMDB, que provavelmente não teria se houvesse apenas um palanque”, explicou.
Em Juazeiro, onde foi entregar lotes de terra da primeira etapa do Projeto Salitre, o presidente Lula, que esteve acompanhado pelo ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB) e pelo governador Jaques Wagner (PT), disse que gostaria da unidade entre peemedebistas e petistas baianos, mas ressaltou que agora a decisão cabe ao eleitor.
“Gostaria que os dois estivessem juntos. Mas, normalmente as condições políticas locais conduzem os nossos desejos para coisas que não estavam previstas. Não havendo a chapa única, vai ter a disputa política. Por mais que eles disputem, por mais que eles se xinguem, um dia vai ter o veredicto final”, avaliou.
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