Ao ser questiaondo pelos jornalistas sobre as reclamações da falta de investimentos em infraestrutura ainda que alguns cargos gerenciais no governo tenham pertencido ao PMDB nos primeiros anos do governo Wagner, o candidato Geddel Vieira Lima se esquivou da resposta e disse que via a saída do partido da gestão petista como o fim de um casamento. Segundo ele, quando um casamento é mal sucedido e há desacerto entre as partes, há duas opções: viver infeliz ou procurar outros caminhos, e foi a segunda opção que o PMDB escolheu. “Antes de sairmos, deixamos uma série de sugestões ao governador que foram ignoradas, o que contribuiu para o processo”, relatou Geddel. O candidato rejeitou o fato de que as secretarias eram do PMDB e confirmou que, caso seja eleito, continuará a aceitar indicações a cargos e funções, mas que estas deverão ser qualificadas e que o governo contribuirá para a realização dos trabalhos. “O PMDB conquistou espaço nas urnas, mas naquela época não existia nada disso de secretaria ser do PMDB. A secretaria era de Estado”, ressaltou, recusando ter havido qualquer tipo de perseguição política ao partido. Para o deputado federal, o problema foi unicamente falta de foco e prioridade na gestão.
Em contato com o Bahia Noticias, o candidato do PMDB ao governo Geddel Vieira Lima contestou ter se esquivado de uma pergunta de um jornalista sobre as responsabilidades do partido durante o tempo em que ocupou as secretarias de Indústria e Comércio e Infraestrutura, pilares centrais da desenvolvimento estrutural baiano. Segundo ele, houve esclarecimentos sobre o fato de que, apesar do trabalho dos secretários ligados ao partido, não houve ouvidos por parte do governador durante anos de trabalho. Por conta disto, o grupo abandonou a gestão. “Se em anos de trabalho tentamos convencer o governador e não somos atendidos, que opção temos? Deixar o governo, e foi isso que fizemos”. Segundo Geddel, jornalistas e críticos precisam elaborar melhor questões e definir mais os temas a questão para que os devidos esclarecimentos possam ser feitos com precisão.(Lucas Esteves/ Fieb
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