LúCIO PROVOCA CARBALLAL APóS ASSALTO A VEREADOR

Depois de saber que um de seus correligionários – vereador Everaldo Bispo (PMDB) – foi assaltado em frente à Câmara Municipal de Salvador (CMS), na tarde desta quinta-feira (27), o deputado federal Lúcio Vieira Lima entrou em contato com o BN com o intuito de alfinetar o vereador Henrique Carballal (PT), com quem, segundo conta, foi assaltado durante a Lavagem do Bonfim, no último dia 13. Na ocasião, o petista e o peemedebista teriam se encontrado após terem seus aparelhos telefônicos subtraídos. Ao relatar a situação para Carballal, este retrucou dizendo que só “menino amarelo” e “político mamão” são roubados no cortejo. Uma quinzena depois, o deputado, que não desconsidera a máxima de que a vingança é um prato que se come cru, caiu de boca na polêmica. “Agora, gostaria que você perguntasse ao vereador Carballal se ele considera o colega de Câmara um ‘menino amarelo’, um ‘político mamão’ ou mais uma vítima da violência na Bahia”, atacou, ao sugerir que a Bahia virou uma terra sem lei no governo petista.
(João Gabriel Galdea/BN)
CARBALLAL DIZ QUE LúCIO DESCONHECE LEGISLAçãO


O vereador Henrique Carballal (PT) não perdeu a chance de responder, no mesmo tom de provocação, às alfinetadas do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB), que voltou a sugerir que a criminalidade toma conta da Bahia, ao citar o assalto ao vereador Everaldo Bispo (PMDB), nesta quinta-feira (27), como sintoma da insegurança generalizada. Ao citar o suposto furto que sofrera durante a Lavagem do Bonfim, onde encontrou Lúcio (também furtado), Carballal fez questão de salientar que as situações em questão são diferenciadas, do ponto de vista legal. “O deputado deveria pedir ao setor jurídico do PMDB, que orienta o partido sobre questões de crime eleitoral, para orientá-lo sobre a diferença entre furto e assalto”, sugeriu. Segundo o petista, o que Lúcio – Carballal assegura que não foi – sofreu na Lavagem foi um furto e não um assalto, como ocorreu com Bispo. “Uma coisa é um lance, outra coisa é um assalto. Neste segundo caso, quem deve responder é a Casa Militar da Câmara, a qual tem um major responsável por cuidar da segurança dos vereadores”, afirmou, ao apontar ainda quem deve dar explicações sobre o ocorrido. Em relação ao questionamento feito por Lúcio, que quis saber em qual opção o petista enquadraria seu colega de parlamento, Carballal passou a bola. “Quem deve saber se no PMDB tem ‘menino amarelo’ ou ‘político mamão’ é ele, que é o presidente regional do partido”, brincou.

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