Vereadores que migrarem para PSD podem ficar sem tempo de TV e rádio na próxima campanha
Vereadores em movimento de adesão ao PSD, novo partido que será comandado na Bahia pelo vice-governador Otto Alencar (PP), já foram avisados de que suas vidas podem não ser nada fáceis na próxima campanha, se o Congresso aprovar ítem da reforma política na Câmara, já votado em Comissão, que extingue a coligação proporcional, deixando as alianças partidárias apenas para as disputas majoritárias. Como partidos novos só têm direito a tempo de TV e rádio depois de participarem da sua primeira eleição, os novos peessedistas podem dar adeus a qualquer aparição no horário eleitoral em 2012, se, de fato, ficarem impedidos de fazer coligação para a disputa às Câmara Municipais. Em Salvador, a medida atingiria todos os vereadores de mudança para o PSD, mas especialmente nomes de maior destaque, a exemplo de Andrea Mendonça (DEM), Léo Kret (PR) e Alan Sanches (PMDB), que estão de malas prontas para desembarcar na nova legenda. A comissão de reforma política manteve o tempo de TV e rádio apenas para candidaturas majoritárias. No caso de quem for para o PSD, a única salvação é coligar-se com outra legenda que tempo significativo no horário eleitoral para poder aparecer nos chamados meios de comunicação de massa.
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