LÚCIO: PT E PMDB SÃO CASADOS, MAS NÃO SE AMAM

Lúcio: "Não se trata de amor. O PMDB é um partido aliado ao PT"

Mesmo após o pedido de demissão do peemedebista Wagner Rossi do cargo de ministro da Agricultura – apresentado nesta quarta-feira (17), após uma série de denúncias de irregularidades na pasta circularem na imprensa – a relação entre o PMDB e o governo do PT não está estremecida. Ao menos é o que pontua o deputado federal e vice-líder do governo no Congresso, Lúcio Vieira Lima, presidente do PMDB baiano. Em entrevista ao Bahia Notícias, o parlamentar disse que a saída do correligionário “não teve nada a ver com o PT”. “Muito pelo contrário, a presidente Dilma [Rousseff] sempre manifestou confiança e prestigiou o trabalho do ministro”, frisou Lúcio. A saída de Rossi, segundo ele, foi “uma decisão pessoal”. “O cara tem o seu temperamento e, diante de tanta notícia falando dele, decidiu entregar o cargo”, ponderou. Questionado se, então, o PT e o PMDB ainda viveriam um “amor à 15ª vista”, em alusão ao bolo entregue pelo líder peemedebista, o deputado Henrique Eduardo Alves (RN), à ministra Ideli Salvatti (Relações Internacionais), o congressista baiano hesitou. “Não... não é um amor à 15ª vista não. Não se trata de amor. O PMDB faz parte do governo, é um partido aliado ao PT. É um partido que dá governabilidade ao PT”, expressou. Aqui na Bahia, desde 2009 as duas siglas, casadas convenientemente em nível nacional, vivem um pé-de-guerra pós-matrimonial.

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