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A escolha de Mendes Ribeiro para a vaga de Wagner Rossi não significa paz no PMDB. Na manhã de ontem, um grupo de 35 deputados — de uma bancada de 78 — reuniu-se na Câmara para reclamar do tratamento que o partido vem recebendo do governo e da falta de articulação entre setores da bancada e o líder na Casa, Henrique Eduardo Alves.
O estopim da crise foi a entrega da relatoria do Código de Processo Civil ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Há um consenso de que as melhoras relatorias são entregues ao pemedebista fluminense, em detrimento do conjunto da bancada.
Eles também reclamam que Henrique preocupa-se mais com sua candidatura precoce à presidência da Câmara dos Deputados do que em defender os interesses da bancada. E que adotou o discurso repetitivo de “liberação de restos a pagar e emendas parlamentares”, o que gera antipatia para a legenda perante a opinião pública, atrelando-a à pecha de fisiologista.
Já há, inclusive, quem diga que o cargo de líder estaria ameaçado — alguns parlamentares, inspirados pela revolução jovem que eclode em diversos pontos do mundo, defendem o nome de Lúcio Vieira Lima (BA), que está no primeiro mandato e é irmão do vice-presidente de Crédito para Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima.
Do Correio Braziliense.
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