DR.PAULO PODERÁ FICAR SEM CONDIÇÕES DE 'REELEIÇÃO"

O PMDB defenderá na reforma política o fim da reeleição, e o fim das doações diretas para candidatos, o que passaria exclusivamente para os partidos. O fim da possibilidade de candidatar-se duas vezes ao mesmo cargo havia sido defendido também pelo PSDB, quando a sigla apresentou os pontos que pretende incluir na proposta. De acordo com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), os dois temas são discutidos pelos peemedebistas. A Casa instalará nesta terça um grupo de trabalho para discutir uma reforma política. A ideia é que o texto seja votado no segundo semestre. O relator dos trabalhos será o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). "Seria proibido o financiamento direto ao candidato. Acabar com esse vínculo [entre candidatos e doações], como ocorre hoje e causa especulações que não podem acontecer. Sobre o fim da reeleição tende a respeitar os atuais mandatos e não ocorrerá mais o princípio da reeleição", disse Alves. A doação exclusiva para partido é polêmica e pode enfrentar resistência do Ministério Público Eleitoral. Uma das críticas é a de que o partido poderia beneficiar potenciais candidatos e dificultar o controle na prestação de contas. A ideia da reforma política com validade na próxima eleição, depois de passar por um plebiscito, foi sugerida ao Congresso pela presidente Dilma Rousseff (PT) em resposta às manifestações que tomaram conta do país.

Comentários