Foto: Democracia&Política
Escritor Antonio Risério questiona até capacidade de candidato do PT de pensar
Está tendo uma repercussão estrondosa nos meios políticos o artigo que o escritor baiano Antonio Risério escreveu na edição de ontem do jornal A Tarde, chamando o candidato do PT à sucessão estadual, Rui Costa, entre outros adjetivos, de “bundão autoritário” e “pequeno polegar” do governador Jaques Wagner (PT). Risério ficou irritado com o fato de Rui, que também é chefe da Casa Civil do governo estadual, ter questionando a suposta intromissão do governador de Pernambuco, presidente do PSB e presidenciável Eduardo Campos na política baiana por meio da senadora Lídice da Mata, escolhida candidata do partido ao governo. “Primeiro, Eduardo Campos é presidente do PSB. Esse partido tem quadros de relevo na Bahia, a começar pela senadora Lídice da Mata, candidata ao governo baiano. E o presidente de um partido nacional tem de se meter, até obrigatoriamente, no jogo político de cada unidade da federação. Em segundo lugar, Eduardo é candidato a presidente. O grosseirão Rui Costa quer proibir que ele faça campanha na Bahia? Terceiro, ele vem, com Marina Silva, para apoiar a candidatura de Lídice. Não pode? O brucutu não quer?”, questiona o escritor, no passado muito identificado com as esquerdas, depois de lembrar que o ex-presidente Lula é pernambucano, o governador da Bahia é carioca e a presidente Dilma Rousseff é carioca. “É uma atitude pequena demais. Mesquinha, provinciana, grosseira e burra – para dizer o mínimo”, afirma Risério. Em tom sarcástico, o escritor ainda faz um alerta para que, depois das declarações, se desconfie sobre a capacidade do político petista de pensar. “Pelo visto, Rui Costa não pensa no que diz, se é que por acaso pensa sobre alguma coisa, do que de agora em diante devemos desconfiar”, afirma.
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