Foto: CBN Salvador
Prefeito ACM Neto (DEM)
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), negou com veemência a possibilidade de sair candidato ao governo da Bahia no ano de 2014, mesmo liderando as pesquisas de intenção de voto. “Eu fico muito feliz de ser lembrado nas pesquisas, mas não há nenhuma hipótese de eu ser candidato a governador. Essa chance não existe e está completamente descartada essa possibilidade. Por isso eu não vou jamais titubear ou ter dúvida sobre o meu mandato”, garantiu durante entrevista à rádio CBN Salvador, na manha desta terça-feira.
Cotado como atual líder das oposições no estado, o democrata voltou a frisar a importância da conversa que teve com o presidente do PMDB baiano, Geddel Vieira Lima, e os motivos que levaram ao adiamento do anúncio do representante das oposições. “Não temos porque antecipar esse processo. Não dava para iniciar a recuperação da cidade, que não se encerra em um ano e três meses, e fazer política. Eu sou uma pessoa que me cobro muito, que me exijo muito e que traçou um plano de quatro anos. Tem gente que só tem plano de poder e eu tenho plano de governo e o que me moveu acreditar em ser prefeito foi acreditar que eu poderia transformar essa cidade e essa transformação só vai acontecer em quatro anos de muito trabalho. (…) O tempo dos governistas é esse o da oposição é outro. Na campanha passada eu só fui anunciar a minha candidatura em abril e recebi o primeiro apoio do PSDB em maio, enquanto o deputado Nelson Pelegrino já tinha sido anunciado pelo governo em novembro”, explicou reforçando que vai participar ativamente na campanha da oposição como “militante do Democratas e não como prefeito”.
Sobre a possibilidade do Democratas lançar o nome do secretário Municipal de Urbanismo e Transporte de Salvador, José Carlos Aleluia, ao governo, caso Paulo Souto refute a ideia de disputar a sucessão, Neto foi taxativo. “É lógico que o Democratas tem legitimidade para lançar candidato, o partido ganhou as duas maiores prefeituras da Bahia. Mas nós não vamos fazer isso, não dá para trabalhar com vetos e imposições”, concluiu.
Emerson Nunes
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