5 de fevereiro de 2014, 08:22
Foto: Arquivo
Geddel e Neto após resultado das urnas em Salvador
Embora o prefeito ACM Neto (DEM) tenha declarado que não há nada decidido sobre o candidato da oposição para o Palácio de Ondina, as conversas mostram que um sim do ex-governador Paulo Souto (DEM) teria mobilizado parte do DEM a buscar táticas para convencer o ex-ministro Geddel Vieira Lima a compor a vaga ao Senado. O presidente do PMDB baiano tem colocado desde 2013, o desejo de ser o representante do grupo na cabeça de chapa para as eleições. Nos bastidores, fontes confirmaram ontem que o ex-governador, que até então não havia decidido sobre postular, provocou um movimento ao anunciar para o prefeito e para lideranças do partido, na última semana, que estaria disposto a concorrer. Diante disso, Souto e deputados da sigla teriam se reunido para tratar dos próximos passos políticos, inclusive, discutirem as estratégias para articular a chapa, mantendo a aliança com um dos fiéis da balança, o PMDB. O que parece disse me disse encontraria solidez na voz de defensores da postulação de Souto. Há quem argumente que o fato de “o ex-governador seguir bem nas pesquisas, o partido ter as maiores prefeituras do Estado, sendo Salvador e Feira de Santana e sete representantes na Assembleia Legislativa, numa demonstração de crescimento” mobilizam os democratas a obterem a cabeça de chapa. Sem contar que a retomada do DEM ao poder reacenderia o partido nacionalmente. A decisão de Souto em se colocar à disposição já teria sido comunicada ao presidente nacional do partido, senador José Agripino Maia. Nas cenas dos bastidores, o próprio secretário de Transportes da prefeitura, José Carlos Aleluia, já estaria fora do páreo, cedendo espaço ao correligionário. Leia mais noTribuna.
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