ELEIÇÕES NA BAHIA 2014 - Pesquisa Séculus/Bahia Notícias: Souto lidera e bate Geddel; Rui Costa fica atrás de Lídice


por Sandro Freitas/BAHIA NOTÍCIAS



A pesquisa para governador da Bahia, realizada pelo Instiuto Séculus em parceria com o Bahia Notícias, mostra uma corrida com a oposição na liderança com certa tranquilidade. Dois cenários pré-definidos foram colocados para o eleitor opinar,um com o ex-governador Paulo Souto (DEM) como candidato da oposição, e o outrocom o presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, no mesmo posto. Os outros nomes são aqueles já definidos: o chefe da Casa Civil e candidato da base governista, Rui Costa (PT) e a postulante do PSB, senadora Lídice da Mata. No primeiro universo, Paulo Souto aparece com larga vantagem, com a preferência de 40,8% dos entrevistados. Logo depois vem Lídice, com 12,2%. Em terceiro está o petista, com 10,1%. Os que ainda não sabem ou não opinaram somam 25,2% e aqueles que não votariam em nenhum dos três totalizam 11,4%. No segundo cenário aparece o motivo para a dor de cabeça do prefeito ACM Neto (DEM), que teria até dito a Geddel que o ex-ministro seria candidato, mas ouviu de Souto – melhor nas pesquisas internas – que a chama tinha reacendido. O peemedebista lidera a disputa no levantamento, com a preferência de 23,7% dos pesquisados. No entanto, a pontuação dele é quase metade da atingida pelo democrata, além do fato de que os adversários crescem. Lídice continua em segundo lugar, agora com 15,2%. Rui Costa passa para 13,7%. Sobe também o número de indecisos – que não sabem ou não opinaram – com soma total de quase 29%. Não votariam em nenhum dos três 18,2% dos pesquisados.


Montagem: Bahia Notícias

O eleitorado baiano também participou da modalidade espontânea, quando não é dada nenhuma opção e o consultado escolhe o nome que preferir. O prefeito ACM Neto (DEM) aparece como o mais lembrado, com 13,5% das intenções de voto, apesar de já ter se colocado fora da disputa. Em segundo vem o governador Jaques Wagner (PT), com 11,4%, mesmo com o fato de não poder tentar nova reeleição. Logo depois vem Souto (4,5%). Geddel aparece mais atrás, com 2,8% da preferência. O peemedebista ainda garante que a oposição pontue mais que Rui Costa (2,5%). A partir daí, o cenário mostra novidades. O senador Walter Pinheiro (PT), que perdeu a indicação para o chefe da Casa Civil de Wagner, pontua melhor com 3,3%. O vice-governador e pré-candidato ao Senador, Otto Alencar (PSD), também sai na frente de Rui, com 2,7%. O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), que queria concorrer para governador e agora luta para ser vice, surge com a preferência de apenas 0,8% dos entrevistados, empatado com o nome especulado para vice na chapa da oposição, João Gualberto (PSDB). O inusitado é que ambos ficam atrás do apresentador Zé Eduardo (Bocão), escolhido por 0,9%, e também do prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (PSDB), com 1,3%. 

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Já no cenário nacional, a presidente Dilma Rousseff (PT) vence tranquilamente a eleição na Bahia, ainda no primeiro turno. Ela aparece com 54,2% das intenções de voto, contra 13,2% do pré-candidato tucano, o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) soma apenas 6,5%. Não opinaram ou não souberam responder 13,4%. Já 12,3% disseram que não votariam em nenhum dos três. A pesquisa Séculus/Bahia Notícias foi realizada entre os dias 2 e 6 de fevereiro, com 2 mil 290 pessoas, de todas as classes sociais, sexos e áreas de atuação. Foram entrevistados eleitores de 72 cidades baianas, em 26 territórios de identidade. A margem de erro é de 3,9 pontos porcentuais. 





por Sandro Freitas/BAHIA NOTÍCIAS

Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

A pesquisa realizada pelo Instituto Séculus em parceria com o Bahia Notícias mostra que o eleitor soteropolitano daria o aval para o prefeito ACM Neto (DEM) largar a gestão municipal, com pouco mais de um ano de mandato, e concorrer para o governo do Estado. Uma das perguntas feitas para o eleitorado de Salvador foi se o mesmo votaria em no democrata, caso ele decidisse brigar para assumir o posto ocupado hoje pelo chefe do Executivo baiano, Jaques Wagner (PT). Nada menos que 43,2% dos entrevistados afirmaram que votariam em ACM Neto. O gestor ainda poderia correr atrás de outros 22,5%, que responderam “provavelmente votaria”. Já 8,3% disseram que a decisão dependeria dos outros nomes no páreo. Não votaria de jeito nenhum foi à opção de 17,7% dos pesquisados e 6% afirmaram: “ainda é cedo para decidir”. Apenas 2% responderam que não sabiam. 


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O levantamento também foi a campo saber como é a avaliação da gestão dos governantes responsáveis por resolver problemas dos soteropolitanos, baianos e brasileiros. Neste quesito, ACM Neto bate o governador Jaques Wagner. O prefeito de Salvador teve a gestão classificada como ótima por 26,6% dos entrevistados, boa por 27,3%, enquanto 32,1% disseram que o trabalho merece apenas um regular. Na outra ponta, 6,4% responderam que a gestão é ruim e 5,3% péssima. O restante – 2% - não opinou. Em relação ao governador da Bahia, a pesquisa no âmbito estadual teve um patamar da classificação regular parecido para a gestão de Wagner: 33,5%. No entanto, apenas 8,5% consideraram o trabalho do petista como ótimo e 17,8% bom. Wagner ainda recebeu avaliações negativas com um porcentual maior que Neto, ao somar 12,8% dos entrevistados com a resposta ruim e 19,2% péssimo. Já a presidente Dilma Rousseff (PT) foi bem avaliada pelos baianos, com o comando considerado por 23,5% dos entrevistados como ótimo, 31,4% bom e 29,2% regular. Já 6,4% classificaram a condução do governo federal como ruim e 4,2% péssima. 

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A pesquisa Séculus/Bahia Notícias exclusiva de Salvador foi realizada de 4 a 6 de fevereiro, com 780 eleitores, de todas as classes sociais, sexos e áreas de atuação. Os pesquisadores fizeram o levantamento na capital baiana e nas ilhas que fazem parte da cidade. Na avaliação estadual, as entrevistas foram colhidas entre 2 e 6 de fevereiro, com 2 mil 290 pessoas, em 72 cidades baianas, de 26 territórios de identidade. A margem de erro, em ambas, é de 3,9 pontos porcentuais.

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