por Letícia Sorg/ Agência Estado
A oscilação negativa da intenção de voto da presidente Dilma Rousseff (PT) não se reverteu em um aumento da preferência do eleitorado para os pré-candidatos de oposição. "Dilma tem uma oscilação negativa que é significativa, porque pode indicar uma tendência de queda, mas o que a gente vê é uma estabilidade cômoda das candidaturas de oposição", afirma o cientista político Vitor Marchetti, professor da Universidade Federal do ABC, ao Broadcast Político, serviço de notícia em tempo real da Agência Estado. Segundo o especialista, no retrato exibido nesta quinta-feira, 17, pela pesquisa Ibope, é interessante notar que, apesar de ter um desempenho melhor do que o de Eduardo Campos (PSB), a ex-senadora Marina Silva (PSB) não parece conseguir extrair votos nem de Dilma nem de Aécio Neves (PSDB). Marchetti também chama atenção para o fato de que votos brancos, nulos e indecisos somam 37%, o mesmo porcentual de intenção de votos da favorita, Dilma Rousseff. Diante desse cenário, o cientista político acredita que há pouco espaço para uma terceira via, o objetivo de Campos. "É bem possível que ainda tenhamos uma eleição no padrão dos anos anteriores, em que o PSDB e o PT dividiram boa parte dos votos", disse Marchetti.
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