Bahia 247 - Excluído das negociações para indicação de candidato do PDT ao governo do Estado (o que acabou não acontecendo) e depois ignorado no processo de decisão da postura do partido para apoiar a chapa do PT, o senador João Durval Carneiro decidiu mostrar que ainda tem voz e declarou apoio à candidatura de Paulo Souto, do DEM, que tem chapa composta ainda por Joaci Góes (PSDB), candidato a seu vice; e por Geddel Vieira Lima (PMDB), que disputa uma vaga no Senado.
Durval fez questão de fazer anúncio da adesão pessoalmente a Souto, Joaci e Geddel na noite de segunda-feira (12), no escritório político do DEM em Salvador.
“Paulo Souto é um antigo amigo, que foi um eficiente secretário de Minas e Energia no meu governo (1983/1986)”, lembrou João Durval, destacando o trabalho de eletrificação rural realizado por Souto no período. “Eu estabelecia prazos e ele nunca falhava no cumprimento”, observou o ex-governador da Bahia.
João Durval disse também que sempre fez campanha por sua cabeça e descartou compromisso com o governador Jaques Wagner e a presidente Dilma Rousseff. “Eu não devo nada a ele, não tenho nenhum cargo no governo do PT. Quanto à presidente Dilma, nunca fui recebido por ela, nem eu nem qualquer outro senador. Portanto, tenho liberdade de escolher meus candidatos, que são Paulo Souto, Joaci e Geddel”.
Souto disse que o governo de João Durval “deixou marcas significativas no estado”, dedicando atenção especial à região do semiárido e sendo ainda um dos responsáveis pela construção da barragem de Pedra do Cavalo.
“Por causa de Pedra do Cavalo, Salvador é uma das poucas grandes capitais brasileiras que nunca precisou fazer racionamento de água. João Durval deixou importante legado. É um apoio que soma em nossa candidatura”.
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