Protesto contra governo Dilma fecha Avenida Paulista, em São Paulo
Concentração começou por volta das 11h deste domingo (15).
Grupos pedem desde o impeachment ate a intervenção militar.
A Avenida Paulista foi interditada para o trânsito desde o começo da tarde deste do domingo (15) por causa de protesto contra o governo Dilma Rousseff (PT) convocado por grupos nas redes sociais. De acordo com a PM, pouco depois das 15h40 cerca de 1 milhão de pessoas ocupavam a Avenida Paulista e adjacências.
Os atos foram convocados por grupos que se organizaram na capital paulista e que convocaram o movimento também em outros estados e no Distrito Federal (DF).
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Na cidade de São Paulo, a PM também informou que 30 caminhões transitavam lentamente pela Marginal Pinheiros. O protesto dos caminhoneiros é acompanhado pelos policiais militares.
Ainda segundo a PM, na Grande São Paulo e no ABC também houve manifestações. Cerca de 1 mil pessoas protestavam na Praça Getúlio Vargas, em Guarulhos, por volta das 12h. Em São Caetano do Sul, também segundo a PM, 300 pessoas caminhavam pela Avenida Goiás no mesmo horário. Já em Osasco, ao meio-dia, 40 pessoas protestavam em frente á prefeitura de Osasco.
Ato na Paulista: carros de som
Na Avenida Paulista, ao menos quatro movimentos pretendiam colocar carros de som entre a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e a Rua da Consolação. O movimento "Vem Pra Rua" previa se posicionar em frente à estação Trianon-Masp do Metrô.
Já o grupo "Revoltados Online" iria se posicionar em frente à sede da Petrobras. Os líderes do "S.O.S. Forças Armadas - Intervenção Militar" pretendia se posicionar entre as ruas Augusta e Frei Caneca. O Movimento Brasil Livre pretendia ficar na região do Masp.
Logo no começo do ato, manifestantes cantaram o hino nacional (veja vídeo abaixo). Não há previsão de deslocamento do grupo, que deve ficar na Avenida Paulista.
Entre os manifestantes esteve Emílio Carlos Lourenço, 58 anos, que comprou uma camiseta preta com frases de protesto e ele se diz a favor do impeachment. "Não tem como ela [Dilma] não saber o que estava acontecendo. Eu participei do fora Collor. Todos tem que ser investigados e punidos", disse.
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