por Samuel Celestino
Já envolvido em imensas dificuldades o PT agora está imerso num processo de meditação sobre o que fazer com o partido, a partir de pesquisas internas, segundo a coluna Painel de a “Folha de S. Paulo”. Não se trata de um problema de fácil solução porque, ainda de acordo com a pesquisa, “a crise do segundo mandato de Dilma Rousseff provocou um derretimento da base social do governo”. O governo despenca e, no caso específico, o limite já não é mais o chão. É o buraco. De acordo com um cacique da sigla, “trabalhadores e famílias beneficiadas por políticas de inclusão social nas gestões petistas dizem não tolerar mais a corrupção”. Reclamam que “as medidas recentes do Planalto não condizem com as bandeiras defendidas na campanha”. Dirigentes estão “perplexos e dizem que o novo cenário dificulta a reação do partido.” Diz mais a coluna Painel que a cúpula petista tem feito reuniões em busca de um discurso para reconquistar os grupos tradicionalmente vinculados ao partido. Por fim, a coluna informa que “até agora a legenda não conseguiu nenhuma fórmula mágica”. Este é o grande problema do PT, em desgaste, perdendo filiados e eleitores. Está numa situação crítica de tal sorte que o partido já não tem voz no Congresso, a não ser, quando muito, uma voz rouca.
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