O presidente da Câmara, Eduardo Cunha,
informou nesta quarta-feira (2) que autorizou a abertura
do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O peemedebista
afirmou que, dos sete pedidos de afastamento que ainda estavam aguardando sua
análise, ele deu andamento ao requerimento formulado pelos juristas Hélio
Bicudo e Miguel Reale Júnior.
O que acontece agora?
A autorização é apenas o primeiro passo.
Agora, o pedido será analisado por uma comissão especial formada por deputados
de todos os partidos, proporcional ao tamanho de cada bancada. A presidente
terá um prazo para se defender. A comissão vai dar um parecer a favor ou contra
a abertura do processo, que vai ao plenário. Se os parlamentares decidirem pela
abertura do processo de impeachment, por dois terços dos deputados, Dilma será
obrigada a se afastar do cargo por 180 dias, e o processo seguirá para
julgamento do Senado. Veja abaixo a tramitação completa.
O que está sendo analisado?
Os juristas atacam as chamadas
"pedaladas fiscais”, prática atribuída ao governo de atrasar repasses a
bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária, o
que atentaria contra a probidade da administração e contra a lei orçamentária.
A denúncia é de que houve crime de responsabilidade, uma das hipóteses em que
um presidente poderia ser impedido de continuar exercendo seu mandato.
O que é um crime de responsabilidade?
São infrações cometidas por agentes
políticos no desempenho de sua função que atentem contra a Constituição, a
probidade da administração, lei orçamentária, entre outros, que estão previstos
em lei.
Isso significa que a presidente será
impedida?
Não. O que existe agora é uma denúncia,
que passará pelo crivo de uma comissão especial, que proferirá um parecer sobre
se ela pode ou não ser julgada. Ainda serão ouvidas testemunhas, poderão ser
realizadas diligências, e a presidente poderá apresentar sua defesa.
O que Dilma disse sobre o pedido de
impeachment?
A presidente se manifestou algumas vezes
após a apresentação de pedidos de impeachment contra ela na Câmara. Em outubro,
ela afirmou que a oposição tenta chegar ao poder por meio de "golpe"
e busca "construir de forma artificial o impedimento de um governo
eleito".
Qual a argumentação de Eduardo Cunha para
decidir acolher o pedido?
Em entrevista coletiva na Câmara, Cunha afirmou
que, "quanto ao pedido mais comentado por vocês proferi a decisão com o
acolhimento da denúncia". "Ele traz a edição de decretos editados em
descumprimento com a lei. Consequentemente mesmo a votação do PLN 5 não supre a
irregularidade", disse.
A presidente continua no cargo?
Sim. O afastamento do presidente do cargo
só ocorre se a Câmara aprovar, por votos de dois terços de seus membros (342
votos dos 513 deputados). Nesse caso, são até 180 dias de afastamento.
Quem apresentou o pedido?
Os juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale
Junior registraram o pedido no 4º cartório de notas de São Paulo. Ele também é
assinado pela advogada Janaina Paschoal, professora da Universidade de São
Paulo, e por representantes de movimentos contra a corrupção.
Vamos fazer o processo do impeachment do sonso do doutor com suas cambadas de ladrões
ResponderExcluirVamos fazer o impeachment de bruxiana e sua família de cobras venenosas
ResponderExcluirSe ela acha que é golpe, então faça uma nova eleição. Vamos ver qual é a vontade do povo e não dos Políticos oportunistas. Porque Santo ali nós sabemos que não tem ninguém, mas a Dilma com certeza não dá mais. Chega de Corrupção! Fora Dilma! Fora Lula! Fora Cunha!
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