Panorama Político municipal:

O NOVO surge quando se faz coisas novas — Por Mauro Ségio* 

Definido pelo Dicionário como: “Jovem; que é moço; de pouca idade ou, o que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento”; justo, então, se faz dizer que algo Novo está intercorrendo na Política de Itarantim.

Aliás, algo Novo está continuamente, num ciclo perpétuo, sendo empreendido por todos nós. O Novo acontece quando seres dotados de razão, saúde psíquica e capacidade cognitiva, se põem a aprender com as experiências que o cotidiano, ou não, lhes apresenta. Diga-se de passagem, hoje pela manhã, você e eu inauguramos a mais nova versão de nós. Não somos os mesmos de ontem, nem tão pouco os mesmos de amanhã. Como já dizia Heráclito de Éfeso, filósofo grego, do século VI a.C., “não nos banhamos no mesmo rio duas vezes”, dado que no segundo momento, nem nós, nem o rio, são mais os mesmos.

A capacidade de mudar, seja de opinião, comportamento, ideologia ou afins, é condição própria de quem tem a capacidade de Compreender, o bom senso de Avaliar e a coragem de Decidir.

Não ficamos velhos com o chegar da idade, tornamo-nos velhos quando perdemos o interesse em aprender, em deixar de lado antigos costumes, quando nos fechamos a novas oportunidades e perspectivas. Nunca se torna obsoleta a mente que muda e aprende com os reveses, ou sazões, da vida. Certamente passará frio quem não mudar seu look, preestabelecido, para o fim de semana, se não trocar a camiseta regata por um casaco mais composto, se assim o tempo sugerir.

No cenário político, o mesmo se pode notar. Experientes nomes públicos se mostrando capazes de Compreender, Avaliar e Decidir —, decidir pelo Novo. O Novo apresentado por uma imagem leve, gentil, agradável, sem o peso e a nódoa da velha política.

O que se vê de Novo? Matérias sem agressões políticas ou pessoais, opiniões sem desrespeito às contrárias, liberdade para o debate coerente e polido, alianças sem cores ou interesses partidários, transparência nos diálogos e ausência de revoltas, ameaças ou sentimento de vingança. Estes últimos, devo dizer, só tem quem tem inimigos. E, O Novo, não os tem.

Aos experientes nomes públicos que estão, e ainda irão aderir, à pré-campanha do Novo, só temos uma coisa a dizer: sejam todos bem-vindos; sintam-se Renovados pela Esperança de um Novo processo de desenvolvimento político-social e pessoal. Daí o sucesso dessa pré-campanha. Pois cada um, de forma individual e coletiva, traz em si o anseio por coisas Novas. Novas e Boas.   

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*Mauro Sérgio é Radialista, graduando em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano.

Estudante de Psicanálise Clínica pelo Instituto Gênesis – ABMPDF