de LÁ pra Cá

Nosso FeBeApa:

Carta sinótica e mitomania midiática.

Uma carta de cá: O discurso sofismado publicado neste blog (Alerta Itarantim, 19:46, 24 de julho), com a manchete garrafal: BANCO DO BRASIL - GERENTE DA AGENCIA PRESTA ESCLARECIMENTOS, esqueceu de enfatizar que a instituição Banco do Brasil é gerida pelo Governo Federal e tem prerrogativas, também políticas, para estabelecer diálogo com outros gestores públicos ⸺ a exemplo, órgãos de segurança pública. 

Assaltos a banco são realizados por quadrilhas especializadas e articuladas que agem além das fronteiras estaduais, utilizando-se de armas de grosso calibre, muitas vezes de uso exclusivo da Forças Armadas; também de explosivos restritos, como foi o caso de Itarantim.

É bem verdade que temos uma Unidade de Policiamento Militar Comunitário, auxiliada pela Guarda Civil Municipal que cumprem rigorosamente o trabalho na função que se destina em manter a ordem pública. Mas, não têm eles a responsabilidade de exercer o serviço de inteligência e controle de armas sofisticadas e explosivos que chegam às mãos de quadrilhas articuladas. Isso é uma responsabilidade da Polícia Federal e do Exército Brasileiro. Sendo assim, não cabe a exposição gratuita para se vitimizar, atribuindo culpa apenas aos mecanismos comunitários de segurança pública.

Quanto aos números de investimentos destinados ao município, não é uma iniciativa própria do Banco do Brasil, ou de qualquer outro banco. Se faz através de projetos estabelecidos em programas desenvolvidos para alavancar a economia nacional. No caso, os bancos são instrumentos de operacionalização. Portanto, o discurso fácil e sofismado não explica muita coisa. É bom lembrarmos que o Banco do Brasil é uma instituição pública que atua como intermediário nas operações pré-estabelecidas. Contudo, o bom é que o banco está aberto...

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Uma carta de lá: O Conselho Nacional de Justiça publicou um artigo hoje, terça-feira 25, onde as especialistas em Direito Penal Karina Rosa e Renata Tupinambá escreveram “que só Deus pode ajudar um réu sentenciado por um juiz”. Isso gerou uma polêmica em torno do artigo 385 do CPP (Código de Processo Penal) que guarda alguma relação com a sentença de Sérgio Moro contra Lula no caso triplex. Uma confusão entre o papel da acusação e do Juízo, como se o Estado de Direito tivesse dado lugar à inquisição.

Seria realmente aquela sentença é uma característica marcante do Direito Penal Medieval?

Isso me fez lembrar o filme épico: Sombras de Goya (2006), do Diretor Miloš Forman. A obra retrata a convulsão política e mudança histórica na Inquisição Espanhola, em 1792, vista pelos olhos do pintor Francisco Goya (1746-1828), onde Inês, uma jovem modelo e musa do pintor é presa sob a falsa acusação de heresia, condenada e brutalmente torturada nos porões da Igreja.

Vale ressaltar que o ex-presidente Lula lembrou ao Juiz Sérgio Moro: Esse julgamento é feito pela e para a imprensa.

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Por fim, a catrevagem das boas conversas sem a competência por prerrogativa de função escreve nosso FeBeApa assim: simples e fácil, porém incerto.

Lemos suas cartas;

Suas placas;

Seus cartazes.

E nos restam as reticências da dúvida...