VÃO PRA BOLSONARO? Aliados de Alckmin alertam: ou sobe nas pesquisas ou será abandonado na última semana
G1 GLOBO
Aliados do tucano Geraldo Alckmin, em reuniões reservadas, deixaram claro para a campanha do candidato do PSDB: Ou ele sobe no mínimo quatro pontos nas pesquisas desta semana ou corre risco de ser abandonado na próxima, a última antes da eleição.
Aliados do tucano Geraldo Alckmin, em reuniões reservadas, deixaram claro para a campanha do candidato do PSDB: Ou ele sobe no mínimo quatro pontos nas pesquisas desta semana ou corre risco de ser abandonado na próxima, a última antes da eleição.
O clima dentro da
campanha é de apreensão, mas a equipe mais próxima de Alckmin avalia que ainda
há uma esperança de mudança de última hora no cenário eleitoral. A arrancada de
Aécio Neves na eleição de 2014 é citada nestas avaliações. O problema é que, na
época, o tucano mineiro estava em terceiro lugar nas pesquisas e passou Marina
nos últimos dias da eleição. E atualmente o paulista está em quarto.
Por isso, aliados do
ex-governador de São Paulo fazem o alerta. Ele tem de crescer no mínimo quatro
pontos e passar pelo menos numericamente o candidato do PDT, Ciro Gomes. Caso contrário, se ainda existir alguma chance
de mudança na reta final da eleição, o nome a ser beneficiado pelo voto útil
seria o do pedetista.
Atualmente, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) são
os favoritos para passar ao segundo turno. Nas demais campanhas, principalmente
de Ciro e Alckmin, a avaliação é que ainda pode ocorrer uma mudança neste
cenário. Mais de 35% dos eleitores costumam definir seus votos nas duas últimas
semanas da eleição. Aí, quem conseguir passar a melhor mensagem a partir desta
semana pode conseguir fazer uma arrancada final.
Outra possibilidade,
porém, é tanto Bolsonaro como Haddad não só consolidarem suas posições como
crescerem nas pesquisas nesta semana. Aí, algo que hoje é visto como improvável
passaria a estar no campo das especulações dos analistas: a chance de a eleição
se definir no primeiro turno.
Neste momento, com
uma rejeição acima de 40% e
os votos brancos e nulos ficando abaixo de 20%, Bolsonaro não levaria a eleição
no primeiro turno. Haddad conta com o segundo turno por avaliar que tem
condições de vencer o candidato do PSL na fase final da campanha.
Essa possibilidade,
por sinal, é que traz ânimo no ninho tucano, dentro do discurso de que Alckmin
vence o petista na fase final. As pesquisas desta semana vão deixar mais claro
qual cenário tende a prevalecer.
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