MORA NO MESMO CONDOMÍNIO DE BOLSONARO: BOMBA! BOMBA! BOMBA! Polícia prende PM reformado e ex-PM suspeitos pelos assassinatos de Marielle e Anderson

Um dos presos, o policial reformado Ronnie Lessa é apontado pelas investigações como o suspeito que atirou contra a vereadora.


Por Felipe Freire, Leslie Leitão, Marco Antônio Martins e Paulo Renato Soares, TV Globo e G1 Rio

PM reformado Ronnie Lessa foi preso nesta terça-feira — Foto: Reprodução

Um dos presos, o policial reformado Ronnie Lessa é apontado pelas investigações como o suspeito que atirou contra a vereadora.

Policiais da Divisão de Homicídios e promotores do Ministério Público estadual do Rio de Janeiro prenderam, na manhã desta terça-feira (12), um policial militar reformado e um ex-policial militar apontados como suspeitos pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Um dos presos, o policial militar reformado Ronnie Lessa, 48 anos, é apontado pelas investigações como o suspeito que atirou contra a vereadora. Durante todo o dia, haverá buscas em 34 endereços de outros suspeitos.

Além de Ronnie, a polícia prendeu também o policial militar Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos. Os crimes completam um ano nesta quinta-feira (14). 

Segundo as investigações, Ronnie teria feito disparos contra a vereadora e Elcio teria dirigido o carro usado para levar o assassino. Ronnie estaria no banco de trás do Cobalt. A investigação sabe que ele fez pesquisas na internet sobre locais que a vereadora frequentava. Os investigadores sabem também que desde outubro de 2017 o policial pesquisava a vida de Marielle e também do então deputado estadual Marcelo Freixo.

A Operação Lume foi batizada em referência a uma praça no Centro do Rio, conhecida como Buraco do Lume, onde Marielle desenvolvia um projeto chamado Lume Feminista. No local, ela também costumava se reunir com outros defensores dos Direitos Humanos e integrantes do Psol. Além de significar qualquer tipo de luz ou claridade, a palavra lume compõe a expressão 'trazer a lume', que significa trazer ao conhecimento público, vir à luz. 

O sargento Lessa foi preso em casa. Ele mora no mesmo condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro tem uma casa, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

“É inconteste que Marielle Francisco da Silva foi sumariamente executada em razão da atuação política na defesa das causas que defendia”, diz a denúncia acrescentando que a barbárie praticada na noite de 14 de março do ano passado foi um golpe ao Estado Democrático de Direito.

NOTA DO BLOGUEIRO DO ALERTA: Por um dos suspeitos morar  no condomínio do presidente Bolsonaro, muitos adversários e petistas aloprados vão explorar essa coincidência para "azucrinar"  vida do nosso presidente.

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