Sob pressão do MEC, OAB já admite mudar Exame da Ordem; “primeira fase é suficiente para aprovação’, diz um conselheiro federal da OAB, que pede anonimato, revela que a entidade “examina uma nova estrutura de avaliação para o Exame da Ordem”, com só uma etapa.
Uma das fontes de recurso para manutenção de uma estrutura suntuosa pode estar secando |
BRASÍLIA – O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) publicou uma resolução, no último dia 10, em que admite fazer mudanças na aplicação do Exame de Ordem para bacharéis em Direito. A decisão veio à tona após o site Coluna Política divulgar que o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, avalia uma estratégia para retirar a exigência da prova para exercer a advocacia.
O documento assinado pelo presidente do Conselho Federal da OAB, Felipe Santa Cruz, nomeia membros para a equipe responsável por fazer as modificações na prova. O responsável pelos trabalhos será José Alberto Simonetti, secretário-geral da OAB. O núcleo de trabalho será composto por conselheiros federais, presidentes de seccionais, membros da Escola Nacional de Advocacia (ENA) e das Comissões Nacionais de Educação Jurídica e de Exame de Ordem.
Na avaliação do secretário-geral da OAB, a entidade estuda realizar ao longo desse semestre mudanças na estrutura curricular do ensino jurídico no Brasil. “A coordenação deve debater, ainda neste semestre, com professores as mudanças curriculares do curso de Direito e os impactos no Exame. Também vamos realizar um evento para debater o Exame de Ordem”, disse Simonetti ao portal da OAB.
Um conselheiro federal da OAB, que pediu o anonimato, revelou que a entidade “examina uma nova estrutura de avaliação para o Exame da Ordem”. Ainda de acordo com esse interlocutor, “com a modificação haverá apenas a primeira fase do Exame, com a manutenção das provas objetivas”, divulgou a fonte do Justiça Em Foco.
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