MORTE DE MÉDICO: PARA QUEM ACHA QUE CLOROQUINA É A SOLUÇÃO... ELA TAMBÉM MATA!

MÉDICO QUE MORREU EM ILHÉUS TEVE PARADA CARDÍACA APÓS USAR CLOROQUINA EM CASA

O médico Gilmar Calazans Lima, 55 anos, que morreu por conta da Covid-19 em um hospital de Ilhéus, no Sul da Bahia, na manhã de segunda-feira (21) estava fazendo  tratamento com o hidroxicloroquina.

De acordo com informações do secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, Gilmar fez tratamento domiciliar por quatro dias, com a combinação hidroxicloroquina e azitromicina. Ele chegou a apresentar melhora clínica, sem febre ou dispneia, quando apresentou um mal súbito.

“Por ser médico, o paciente conseguiu acesso à hidroxicloroquina  e azitromicina, dispensadas com receita médica e vinha em uso domiciliar.  Ele era hipertenso e diabético com controle adequado”, informou Vilas-Boas. Levado por familiares, o médico deu entrada na emergência do Hospital da Costa do Cacau com um quadro de parada cardiorrespiratória. “Foi submetido a manobras de reanimação por 45 minutos, permanecendo sem estabilizar o ritmo cardíaco, terminando por evoluir para o óbito”, explicou o secretário de Saúde.

O secretário de Saúde aproveitou para alertar sobre o uso da substância que vem sendo apontada como uma possibilidade de tratamento para a Covid-19. “É sabido que a cloroquina e a hidroxicloroquina podem levar a arritmias cardíacas graves potencialmente fatais. Seu uso deve ser precedido de avaliação cardiológica e realização de eletrocardiograma”, ressalta.

Gilmar foi o 46º óbito confirmado pela doença no estado. Segundo a Sesab, o médico teve os primeiros sintomas da doença em 11 de abril. Quatro dias depois foi internado no Hospital Regional da Costa do Cacau (HRCC), mas acabou não resistindo e morreu hoje. //Correio

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