Da Redação
Aulas em casa, falta de interação com amigos e professores e planos cancelados. Para quem está terminando o ensino médio, a falta de perspectiva sobre a volta às aulas em meio à pandemia de covid-19 traz dúvidas e exige adequações. Será que algum dia eles voltarão à escola?
Em um breve bate papo João Pedro Lucas Almeida, de 17 anos, estudante do 3° ano do Colégio Estadual Naomar Soares Alcântara (Censa) de Itarantim fala sobre a sua percepção da educação nesse período de Pandemia.
" Minha escola manteve aulas online por um período breve de tempo, através de vídeo aulas, reuniões virtuais e atividade, mas apenas para os terceiros anos a fim de testar a efetividade das aulas online para assim fazer o mesmo com as séries anteriores" disse João Pedro.
Ainda para João Pedro o ensino remoto não é satisfatório " a certeza que tenho é que não é a mesma coisa, isso por causa de vários fatores, como, nem todos os estudantes possuem acesso à internet, nós temos que nos limitarmos às ferramentas que as plataformas disponibilizam, pouco aprendizado por parte dos alunos por conta de uma falta de atenção enorme por distrações etc. Embora a minha turma tenha se dado bem aos conteúdos e atividades abordados, ela nunca escondeu sua insatisfação"
Para 2021 JP espera que tudo seja melhor e que a vida volte ao normal " Eu espero que as aulas presenciais voltem, que algumas falhas no ensino sejam corrigidas e que o resto das coisas voltem ao normal, esse ano abalou a todos de uma forma ruim, ansiedade principalmente por parte dos jovens acredito eu, mas continuar cuidando da sua saúde e da sua família é uma boa forma de começar 2021" concluiu João Pedro.
"Decepcionada" é como Isabella Ribeiro Silva, 16, que está no segundo ano define a experiência. Teve que mudar os planos de Enem como treineira por não se sentir segura o suficiente para fazer a prova durante a pandemia. E ainda pode perder a esperada viagem para comemorar a formatura. "Ninguém cancelou ainda, mas provavelmente será cancelado", diz.
"Ficamos muito sozinhos, desenvolvemos ansiedade. Não aguento mais olhar para telas de celular e computador. E até minha coluna sinto que está prejudicada", conta Giovanna Silva, 16. "A gente tenta compreender a situação, mas sinto como se meu terceirão tivesse sido roubado de mim", lamenta.
Com informações de Clarice Cardoso - UOL
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