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Banco aprovou um conjunto de medidas relacionadas à revisão e ao redimensionamento de sua estrutura organizacional

Domingos Peixoto/Agência O Globo/Arquivo
O Banco do Brasil (BB) informou que foi aprovado um conjunto de medidas relacionadas à revisão e ao redimensionamento de sua estrutura organizacional. A implementação deverá ocorrer durante o primeiro semestre deste ano, com a revisão de 870 pontos de atendimento. A projeção é de economizar R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025. Além disso, o banco lançou dos programadas de desligamento voluntários (PDVs), com expectativa de adesão de 5 mil funcionários.

Segundo o BB, dos 870 pontos de atendimento revistos, haverá a desativação de 361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA). Além disso, haverá conversão de 243 agências em PA e outros 8 PA serão transformados em agências. Também haverá a transformação de 145 unidades de negócios em Lojas BB, sem a oferta de guichês de caixa, com maior vocação para assessoria e relacionamento.

O BB fala ainda em relocalização compartilhada de 85 unidades de negócios e criação de 28 unidades de negócios, sendo 14 Agências Especializadas Agro e 14 Escritórios Leve Digital (unidades especializadas no atendimento a clientes com “maturidade digital”), com aproveitamento de espaços existentes, não envolvendo contratação ou locação de novos imóveis.

“A reorganização da rede de atendimento objetiva a sua adequação ao novo perfil e comportamento dos clientes e compreende, além das medidas de otimização de estrutura, outros movimentos de revisão e redimensionamento nas diretorias, áreas de apoio e rede, privilegiando a especialização do atendimento e a ampliação da oferta de soluções digitais”, diz o BB.
O banco afirma ainda que com as medidas vai expandir sua capacidade de assessoramento gerenciado aos clientes, ampliando o relacionamento e os negócios e potencializando a satisfação e a fidelização.
Dois tipos de PDV

Foram aprovadas ainda dois tipos diferentes de PDV: o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), a fim de otimizar a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e excessos nas unidades do banco, e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), disponível a todos os funcionários do BB que atenderem aos pré-requisitos.

A estimativa do BB é que cerca de 5 mil funcionários venham a aderir aos dois programas de desligamento. “O número final de adesões, assim como o respectivo impacto financeiro, serão informados ao mercado após o encerramento dos períodos de adesão, que ocorrerá até 5 de fevereiro”.

Enquanto os bancos privados já estão revendo sua rede de agências e diminuindo o quadro de funcionários há um bom tempo, BB e Caixa ainda não haviam iniciado esse processo.
Na divulgação dos resultados do terceiro trimestre, em novembro do ano passado, o novo presidente do BB, André Brandão, já havia deixado claro a importância do foco em um melhor atendimento dos clientes.
“Não são palavras ao vento, é como podemos competir num mundo novo, não só com bancos, mas fintechs. É o centro de tudo o que discutimos aqui, como vamos lidar com isso. Estamos imbuídos, mas envolve o digital e também cultura, olhar os problemas”, comentou na ocasião.

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