A pasta da educação vive hoje
o seu melhor momento, bem diferente daquele do início do ano. É totalmente
outra, mas já foi a mais tensa deste governo. Também a gestão do prefeito Fábio
Gusmão é outra, quando comparada ao mesmo período. As mudanças realizadas na
educação ajudaram (repito, ajudaram), e muito, na estabilidade que o governo tanto
precisava nesta área. Ela tinha/tem, se não for acompanhada de perto, o poder de
arrastar a administração para um verdadeiro campo minado.
No início de 2022, a pasta
da educação estava mergulhada em três grandes desafios que se intensificaram
com a saída da ex-secretária. Um deles, a existência de dois grupos que “lutavam”
entre si por mais espaço/poder e, sem querer querendo, alimentavam o fogo amigo
na educação; tinha também os efeitos dos dois anos da pandemia, causada pela
COVID-19, que afetariam em cheio a educação e seus principais atores; e, por
fim, o piso salarial dos professores que no início do ano tinha tudo para
desgastar e ‘jogar a opinião pública’ contra a gestão.
Ao assumir a pasta da
educação, a Secretária Adriana Battisti tinha pela frente esses desafios, além
de outros menores, mas também preocupantes. Um deles, para ficar apenas neste,
quando alguns cargos de confiança, do segundo escalão, não entendem a
importância da hierarquia ou não se “submetem” ao comando da liderança.
A Secretária precisava atuar
rapidamente e, acima de tudo, acertar nas decisões. E, para tanto, teve que
recuar uns, avançar outros e esvaziar os autossuficientes, aqueles que se acham
acima do “bem e do mal”, digo, “acima” de quem foi nomeada para “comandar”.
Sobre essa questão, são atuais as palavras do Sociólogo Émille Durkheim: “O papel social determina a função dos
indivíduos na sociedade e garante a sua organização e funcionamento.”
A Secretária Adriana
Battisti e sua equipe fizeram bem o dever de casa. Conseguiram organizar a
pasta da educação em menos de um ano, e “garantiram” ao governo a necessária
tranquilidade para governar. Mais, conseguiram implantar na educação os três principais
pilares do governo: Educação Participativa, Educação Humanizada e Educação
Inclusiva. As conquistas também vieram - (Reforma das Escolas, Educação
Inclusiva, Parquinho Escolar, Formacampo, Tempo de Aprender, “EJA”, Sala Multifuncional
e Oficinas no Lourival Souto, entre outras) - e sobre elas falarei mais em 2023.
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