Os
Estados Unidos têm um problema com Jair Bolsonaro.
O
ex-presidente brasileiro de extrema direita voou para a Flórida dois dias antes
de seu mandato terminar em 1º de janeiro, depois de contestar os resultados do
segundo turno da eleição de 30 de outubro, que perdeu por pouco para o rival de
esquerda Luiz Inácio Lula da Silva. No domingo, um movimento violento de
apoiadores de Bolsonaro que negam as eleições invadiu o palácio presidencial do
Brasil, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.
A Casa Branca disse na segunda-feira que ainda não recebeu nenhum pedido do governo brasileiro sobre o status de Bolsonaro, mas a presença do ex-presidente brasileiro em solo americano colocou Biden em um canto, com poucas boas opções.
Ao deixá-lo ficar, Biden convida à crítica de que os Estados Unidos estão abrigando um homem acusado por seu sucessor de fomentar a violência antidemocrática. Mas forçar a saída do ex-presidente de um estado aliado que entrou no país de boa fé com um visto de primeira linha levanta questões embaraçosas sobre o devido processo legal.
Comentários
Postar um comentário
A V I S O:
Devido ao momento político, a partir de hoje, só serão liberados na opção Comentar como ANÔNIMO, os comentários construtivos ou que falem das propostas ou das qualidades de candidatos a cargos eletivos nesta eleição. Os comentários de teor crítico, acusadores ou agressivos aos candidatos, autoridades ou a qualquer outra pessoa, só serão liberados se o autor se identificar na opção Comentar como: NOME/URL, no quadro de comentários. IDENTIFICAR VIA ITEM NOME/URL.