Escritor que disputa vaga da ABL com Maurício de Sousa diz que “Gibi não é literatura" e enfurece internautas

 

Gibi com personagens soropositivos (Foto: Valter Campanato/Agencia Brasil)

E, então, gibi é ou não literatura?


O renomado cartunista brasileiro, Maurício de Sousa, conhecido por ser o criador da icônica Turma da Mônica, entrou na disputa por uma vaga na prestigiada Academia Brasileira de Letras (ABL). A vaga ficou disponível após o falecimento da respeitada professora Cleonice Berardinelli em fevereiro. No entanto, a candidatura de Maurício de Sousa tem enfrentado resistência em uma ala do meio acadêmico, sendo alvo de críticas por parte de alguns membros.

Recentemente, o escritor James Akel se manifestou em entrevista à revista Veja, criticando a candidatura de Maurício de Sousa, afirmando que "gibi não é literatura". Essa declaração gerou polêmica e nas redes sociais, o nome de Maurício de Sousa rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados, alcançando os trending topics do Twitter. 

Milhares de fãs e apoiadores do trabalho do cartunista se manifestaram em sua defesa, destacando sua contribuição para a literatura infantojuvenil e a promoção da leitura entre crianças e jovens. Muitos argumentaram que a inclusão de Maurício de Sousa na Academia Brasileira de Letras poderia representar uma abertura para novas formas de expressão artística e literária, refletindo a evolução da cultura e da sociedade contemporânea.

Enquanto alguns defendem a inclusão do cartunista como imortal na instituição, outros expressam suas preocupações e críticas. O desfecho desse processo ainda é incerto, mas a discussão em torno da relação entre quadrinhos, literatura e arte continua a despertar interesse e reflexões na sociedade.


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