No evento baiano de comemoração dos 44 anos do Partido dos Trabalhadores (PT), realizado na última quarta-feira, 14, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o senador Jaques Wagner (PT-BA) defendeu a renovação dos quadros da legenda para que os ideais petistas sejam mantidos.
“Com a graça de Deus, ajudei a eleger um governador que é bem mais novo do que eu. O governador Jerônimo é cercado de secretários mais jovens do que eu. E, para mim, isso é empolgação. Ninguém é eterno. Eu não sou, Lula não é, ninguém é. Mas a ideia do partido deve ser eterna, espero eu. Para isso, é preciso formar quadros novos, renovar”, argumentou o senador.
Wagner lembrou do imbróglio político no partido em 2022, quando ele anunciou que não seria candidato ao governo da Bahia. Na época, o senador afirmou que o grupo governista deveria apostar em um nome novo, e não lançar um ex-governador como ele. A decisão provocou muitas críticas de aliados, que só foram aplacadas com o sucesso da campanha de Jerônimo Rodrigues (PT).
“Eu tento dar o exemplo. Todos aqui sabem o tanto que eu paguei para dizer que não era candidato em 2022. Queriam me matar, achavam que eu estava entregando do outro lado, inclusive dentro do PT. Até Jerônimo virar [a eleição]. Agora, nós temos um governador mais novo do que eu. Isso é um esforço, uma determinação”, disse o cacique petista.
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