O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (22) para manter a prisão do ex-jogador de futebol Robson de Souza, mais conhecido por Robinho. Ele está preso desde março deste ano por estupro na Itália.
O placar atual está em 6 a 1. A maioria foi alcançada depois de o ministro Alexandre de Moraes acompanhar o voto do relator do caso, Luiz Fux. Também votaram nesse sentido os ministros Edson Fachin, Roberto Barroso (presidente da Corte), Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.
O único que foi contra a manutenção da prisão do ex-jogador até agora foi o decano, Gilmar Mendes –torcedor do Santos, time no qual Robinho iniciou sua carreira no esporte. Ele entendeu pela suspensão do processo homologatório da sentença italiana, em trâmite no STJ (Superior Tribunal de Justiça), com a consequente soltura do ex-jogador.
O decano disse, no entanto, que seu parecer não deve se confundir com qualquer juízo de valor quanto ao processo da Justiça italiana, nem tem o objetivo de discutir o fato pelo qual Robinho foi condenado. Segundo o ministro, ele discute a imposição de prisão por meio de transferência de execução de pena.
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