Líderes do PP estão arrependidos de Federação com União Brasil, tudo por conta da crescente popularidade de Lula
Integrantes da bancada do PP na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa da Bahia já conversam abertamente sobre o risco que a sigla corre por ter se juntado ao União Brasil para formar a mais nova federação partidária do país, a União Progressista.
A avaliação é a de que o clima que levou os dois partidos a se unirem era outro diferente do atual, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pouco competitivo. No entanto, o panorama mudou. Os números de Lula vêm apresentando viés de alta e dá sinais de que chegará muito competitivo para as eleições de 2026. O que, segundo parlamentares da legenda, vai resultar na debandada de pepistas que resistiam em romper com o Palácio do Planalto.
A explicação, conforme um experiente deputado pepista, é mais simples do que parece e tem origem na política regional. "Faça as contas e você vai perceber o peso que o Nordeste tem no PP. Seus dois principais caciques atualmente, Arthur Lira e Ciro Nogueira, são nordestinos.
Outros quadros fortes também são do Nordeste. Como Mário Negromonte Júnior, Cláudio Cajado, João Leão, todos da Bahia. Estou falando apenas de alguns exemplos. Há divisões internas, claro, mas a força que Lula vem demonstrando junto ao eleitorado pode e muito mudar o jogo", destacou o parlamentar.
Comentários
Postar um comentário
A V I S O:
Devido ao momento político, a partir de hoje, só serão liberados na opção Comentar como ANÔNIMO, os comentários construtivos ou que falem das propostas ou das qualidades de candidatos a cargos eletivos nesta eleição. Os comentários de teor crítico, acusadores ou agressivos aos candidatos, autoridades ou a qualquer outra pessoa, só serão liberados se o autor se identificar na opção Comentar como: NOME/URL, no quadro de comentários. IDENTIFICAR VIA ITEM NOME/URL.