Governista chama secretário da Segurança Pública da Bahia de frouxo e covarde

Depois do forte pronunciamento do deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) contra o secretário estadual de Segurança Pública, César Nunes, chamando-o de "frouxo" e "covarde", a bancada de Oposição exigiu um posicionamento do Governo. O pronunciamento do Capitão Tadeu foi em resposta a uma entrevista dada pelo secretário em que ele fez críticas a alguns policiais militares, chegando a dizer que, se um policial tivesse medo de enfrentar os bandidos, que o convocasse porque ele iria ajudá-los. Tadeu leu um e-mail de um policial pedindo que o deputado - oriundo da Polícia Militar - fizesse uma moção de repúdio às declarações de Nunes."O secretário de Segurança Pública nunca entrou numa viatura sem colete para enfrentar um criminoso. Já os policiais enfrentam os bandidos sem qualquer infra-estrutura. Os meus companheiros pediram para que fizesse uma moção de repúdio, o que faço agora. Secretário não é para ir para rua mesmo não. Ele tem que dar as condições de trabalho para os policiais. Se estes policiais fossem frouxos, senhor secretário, eles não mostrariam que frouxo é V. Exa., que se tranca em seu gabinete para falar mal de seus subordinados", disse Capitão Tadeu.Já o vice-líder da oposição, deputado João Carlos Bacelar (PTN), fez coro às críticas de Capitão Tadeu (PSB) contra o secretário César Nunes (Segurança Pública). "Este é um governo medíocre. Tem um secretário de Cultura medíocre. Tem um secretário de Segurança Pública chamado por um deputado governista de "frouxo" e "covarde". Para nós, o secretário é medíocre. O governo vai afundando. O Titanic vai achando o seu iceberg", disse.Bacelar aproveitou a oportunidade para comentar um artigo publicado no jornal A Tarde de hoje (27), do militante do PT, Suíca, que denunciou uma política de violência racial das polícias nos bairros periféricos de Salvador, fruto da falta de política de segurança Pública do governo Jaques Wagner e afirmou que a secretaria de Promoção da Igualdade Racial não tem "mostrado serviço". "Eu desafio a algum deputado a dizer aqui o nome da secretária da Igualdade. Ninguém sabe prá que veio. A secretaria da Igualdade serve de cabide de empregos. É o governo que tem matado tudo, tem destruído tudo. O que eles fizeram aqui na Assembléia? Cooptaram. Até simpatizantes de governos totalitários da década de 30 tem hoje na base do governo", afirmou Bacelar.

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