Em sete de novembro de 2005, uma segunda-feira, o então secretário municipal de emprego e renda, Domingos Leonelli, em entrevista à Tribuna da Bahia, proclamava, literalmente, o seguinte: "João Henrique é o nosso às de ouro". O tempo demonstrou mais tarde que Leonelli, como mestre em pôquer, estava blefando. Estamos a 18 meses das eleições majoritárias. Não seria exagero utilizar as expressões de Leonelli para afirmar que o ministro Geddel Vieira Lima é o ás de ouro do PMDB para 2010. Geddel chega ao pico de 8% no Datafolha.A princípio, corre por fora, mas não sem incentivadores, para derrubar Jaques Wagner da rede pendurada à sombra do Palácio de Ondina. Equivocadamente, os desafetos de Geddel, sobretudo os encastelados na estrutura petista encomendaram fogos de artifício para comemorarem o que avaliam como desempenho pífio do ministro na pesquisa Datafolha. Caíram na real logo em seguida certos de que o dinheiro foi gasto em vão porque as bombas e foguetes estavam fadados a darem chabu.Explica-se: Geddel é, sim, potencialmente candidato ao governo baiano. Já escancarou essa sua intenção. No tratado divulgado no ano passado (quero dizer artigo) na imprensa ele admite que pode ser tudo,excetuando-se deputado federal. Deve passar o bastão para o irmão Lúcio Vieira Lima, presidente regional do PMDB.
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