Geraldo diz que o PMDB era nanico, agora cresceu, e quer engolir o PT.

Deputado Geraldo Simões e o Ministro da Previdência Social, José Pimentel.
O Deputado Estadual Geraldo Simões (PT) falou ontem (27) ao programa O Tabuleiro em uma entrevista exclusiva com o radialista Vila Nova na Conquista FM 105,9 onde tratou de diversos assuntos da região cacaueira entre outros temas relacionados à política. Quando o Deputado foi questionado pelo radialista Vila Nova se acredita na reeleição do atual governador petista Jaques Wagner e na continuidade da aliança do governo com o PMDB, Geraldo respondeu que confia sim na reeleição devido a todo o trabalho e melhorias realizadas pelo Governador durante esses anos na Bahia. Quanto ao PMDB, Simões diz que o partido foi ingrato com Wagner e fez um verdadeiro jogo duplo uma vez que, possui vários cargos na atual administração e mesmo assim o ministro Geddel, que Geraldo prefere tratar de Deputado, faz uma verdadeira campanha contra o governo e promovendo sua candidatura, não acreditando assim em uma futura aliança entre os partidos. O radialista ainda perguntou ao Deputado Geraldo Simões se o comportamento do PMDB hoje com Wagner não é semelhante ao comportamento do PT com João Henrique na gestão anterior em Salvador, quando o Partido dos Trabalhadores ficou por mais de três anos na administração municipal e na reta final lançou candidatura própria à prefeitura da capital. Geraldo afirma que foi diferente. Na eleição para prefeito em diversas cidades do interior da Bahia o PMDB escolheu o PT como o seu principal adversário. Simões disse ainda que na época o PMDB era um partido pequeno, nanico, que não representava nada na Bahia. Só começou a crescer, quando o Governador Wagner fez Geddel Ministro, onde criou asas e quis engolir o PT. A partir daí, ficou insustentável a aliança com o prefeito João Henrique, afirmou Geraldo Simões.

Comentários

  1. "NÃO APONTE OS DEFEITOS DOS OUTROS COM O SEU DEDO SUJO"


    GERALDO SIMÕES ENTRE OS FICHA-SUJAS DO STF

    O deputado federal Geraldo Simões, ex-secretário estadual de Agricultura, aparece em matéria da revista Istoé como um dos parlamentares com a ficha suja no Supremo Tribunal federal. Simões teria, segundo o levantamento da publicação, praticado “captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral”, fato ligado à distribuição de 19 mil cestas básicas na cidade em 1996, quando não foi candidato a nenhum cargo, mas apoiou Renato Costa (PMDB) para a prefeitura de Itabuna. O fato foi denunciado à Justiça por partidários do adversário então pefelista Fernando Gomes, e depois que Simões foi eleito deputado federal, o processo foi automaticamente alçado para o STF. O deputado afirma que as cestas básicas vieram o Programa Comunidade Solidária, sustentado pelos governos municipal e federal, e que não ocorria apenas em épocas de eleição. O deputado sustenta ainda que as cestas foram distribuídas entre 1993 e 2001, quando começou a operar o Bolsa Família, e que tem certeza da absolvição por já ter apresentado todas as provas que o abonassem. Com informações do blog Pimenta na Muqueca.

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  2. VEJA AS ANALISE FEITAS POR JORNALISTAS POLITICOS E NOS PRINCIPAIS JORNAIS DA BAHIA E FAÇA SUA ANALISE.

    Eleição de Jaques Wagner e reeleição de João Henrique


    O ministro Geddel não precisa bater o martelo e nem tampouco ir à praça pública para oficializar a sua candidatura a governador, apesar de estar na sua melhor fase política. São atribuídos a ele os méritos pela reeleição de João Henrique.
    O homem é pé quente. Onde meteu o bedelho saiu vitorioso. Vale relembrar que quando uniu-se a Wagner, o atual governador apresentava uma pontuação pífia nas pesquisas. Paulo Souto à época nem se deu conta de comprar um novo terno para posse já que era desnecessário gastar dinheiro com supérfluo.
    Afinal, a fatura já estava liquidada, como apontavam todos os institutos. Em sendo assim, só precisa passar e engomar o terno de sua preferência e correr para a galera. Para Souto, infelizmente, deu zebra. Sua única vantagem foi não ter coçado o bolso para uma despesa a mais. Wagner é grato ao auxílio do PMDB, o que não significa dizer que é seu refém.
    Com João Henrique sucedeu algo parecido. Mesmo depois de deixar o PDT e se filiar ao PMDB, o prefeito andava mal das pernas. O chamado governo de coalizão por ele implantado encontrou entraves sérios, sobretudo por conta do fogo amigo. PT, PSB, PCdoB e outros penduricalhos chuparam até o tutano do osso, mas o largaram quando a campanha à reeleição parecia naufragar.
    João chegou a um índice de rejeição superior a 60% e sua popularidade despencou. Reverteu o quadro em tempo recorde.
    Segundo ele, graças ao trabalho empreendido por Geddel, inclusive com a providência de recursos para aplicação em obras em Salvador. (Por Janio Lopo - Editor de Política)

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  3. Continuação...

    O governador dá demonstrações de que alimenta ainda a repetição da aliança costurada com o partido de Geddel em 2006. Há um porém: como segurar as rédeas se todas as câmeras estão focadas para a candidatura do ministro da Integração Nacional. Wagner sabe mais do que ninguém que Geddel, por ser um obstinado, tende mesmo mergulhar de corpo e alma no seu projeto político. Afinal, ele conta hoje com mais de 100 prefeitos e tem na sua balança o saldo de ter ajudado a eleição de Wagner, queiram ou não os petistas mais ortodoxos, os mesmo que pregam abertamente o distanciamento da legenda do PMDB. Wagner, por seu turno, já insinuou por mais de uma vez que não se sente confortável em imaginar que está dormindo com o inimigo. Óbvio que se deve respeitar o objetivo de Geddel.

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  4. Continuação...

    O governador dá demonstrações de que alimenta ainda a repetição da aliança costurada com o partido de Geddel em 2006. Há um porém: como segurar as rédeas se todas as câmeras estão focadas para a candidatura do ministro da Integração Nacional. Wagner sabe mais do que ninguém que Geddel, por ser um obstinado, tende mesmo mergulhar de corpo e alma no seu projeto político. Afinal, ele conta hoje com mais de 100 prefeitos e tem na sua balança o saldo de ter ajudado a eleição de Wagner, queiram ou não os petistas mais ortodoxos, os mesmo que pregam abertamente o distanciamento da legenda do PMDB. Wagner, por seu turno, já insinuou por mais de uma vez que não se sente confortável em imaginar que está dormindo com o inimigo. Óbvio que se deve respeitar o objetivo de Geddel.

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