PDT descarta aliança com o PT.

O PDT de Durval está assim com o PMDB, inclusive numa fase que podemos dizer de paz e amor com o prefeito João Henrique. Mais: os pedetistas estão por aqui com o governo Wagner, que lhes prometeu casa, comida e roupa lavada e, no final, nem uma salada de folha crua. Agora, Ondina volta a atacar. Quer levar o PDT para sua alcova confortável, com direito a banho de sais naturais, lençóis de seda pura, travesseiros de penas de pavão e um pomar como banquete de café da manhã a cada raiar do Sol. Chega a ser poético, não? Entretanto, o PDT sabe que são tentações fugazes que têm dia e hora para acabar: Seis meses antes de 2010, quando os candidatos a cargo eletivo terão de desincompatibilizar-se de seus cargos. A ideia de ter João Durval como vice de Geddel pode sequer ter passado pela cabeça dos principais atores da cena política baiana. Simples: Durval é senador e deve-se sentir muito à vontade no exercício do mandato. Segundo, o próprio ministro pode ter na cachola um outro tipo de pretensão, apesar de o PDT, de qualquer forma, agregar – incluindo aí mais tempo de televisão e rádio no horário eleitoral. Durval veio à mente de alguns segmentos políticos estaduais em função do seu largo prestígio e por conhecer a Bahia de ponta a ponta. Por onde passa tem uma obra registrada do seu governo. Nada não, obteve na eleição de 2006 mais de dois milhões de votos. Mesmo com poucos recursos (o PT o ajudou) desbancou Rodolpho Tourinho (então PFL e suplente de senador em exercício à época) e toda a máquina do Estado e Antonio Imbassahy (PSDB), que teve uma atuação pífia. Inegavelmente, Durval foi um importante cabo eleitoral do então candidato Jaques Wagner. E poderia desempenhar o mesmo papel ao lado de Geddel.

Comentários

  1. A minha opinião de simples eleitor: Otto Alencar seria um bom Vice, independentemente em qual partido esteja.

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