Em entrevista ao jornal A Tarde, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), confirmou que, já no Executivo, utilizou cotas de passagens aéreas da Câmara Federal. “Não era cota de deputado, eu tinha créditos de passagem que eu não tinha usado quando era deputado e acumulou”, justificou Geddel. “Levei minha mulher e filhas para Brasília e vou continuar fazendo, não acho aético, não é ilegal”. O ministro falou que não vê nenhum constrangimento no episódio. “O Ministério Público Federal faça a interpretação que quiser, não é o dono da verdade. O MPF tem virtudes, mas não tem todas as verdades do mundo”, ressaltou. “Voa comigo quem eu achar que deve voar", enfatizou. Quem tiver questionamentos sobre minhas posições que utilize os instrumentos legais para questioná-las, o resto é udenismo barato”, completou. Corregedor da Câmara, o deputado federal ACM Neto (DEM) afirmou que, segundo o ato 42 da Mesa Diretora, não houve irregularidade no caso do ministro, pois eles, explicou o democrata, não utilizaram a cota da Casa, mas um crédito acumulado em nome deles enquanto deputados, que, no final do ano, torna-se um crédito pessoal do parlamentar na companhia aérea.
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