A queima de fogueira juninas o dinheiro (patrocínio) da Petrobrás no interior baiano não está torrando apenas o assessor que dirigiu a comunicação da estatal no Nordeste, Rosemberg Pinto. As labaredas podem ficar sem controle porque atingem o ministro Geddel Vieira Lima, acusado pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, de ser o mentor das denúncias e adversário do seu grupo na Bahia. Talvez Gabrielli, que é, reconhecidamente, um homem sensato, não tenha dito exatamente assim, como está na imprensa do sul do País (Folha de S.Paulo) porque o seu grupo baiano é o do governador Jaques Wagner. Ao que consta, por ora, há ruídos entre o PMDB e o PT baianos, mas não o rótulo de adversários. O calor da fogueira às vezes dá nisso. Atingiu a vice-presidente do partido no Estado, Aldenira da Conceição, a conhecida Dorinha da CUT, o deputado líder do PT na AL, Paulo Rangel e, agora, o incêndio pode entrar num processo de descontrole. Se não houver extintores e bombeiros com habilidade suficiente para controlar as chamas, por incrível que pareça alimentadas pelo "combustível" da estatal, podermos ter um São João diferente nos municípios baianos. É preciso que as coisas, que os fatos, sejam postos exatamente nos seus lugares, porque a política, como madeiras secas em fogueiras de São João, é de fácil combustão.
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