Luta pelas eleições diretas completa 25 anos.

Leonel Brizolla, Mário Covas, Ullysses Guimarães e dona Mora, Tancredo Neves, Franco Montoro e dona Lucy e FHC
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Há 25 anos milhares de pessoas entre elas lideranças políticas e intelectuais do país se mobilizavam para exigir a realização de eleições diretas à presidência da República. O PMDB foi o grande fomentador dessas manifestações que tinham como pilares Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Teotônio Vilela entre outros.
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EXERCÍCIO DEMOCRÁTICO - O comício ocorrido no Anhangabaú marcou o processo de lutas pela abertura democrática do país que vivia há 20 anos sob a ditadura militar. No dia 16 de abril de 1984, mais de 1,5 milhão de pessoas se reuniram no centro de São Paulo para cobrar do Congresso a aprovação da emenda do então deputado Dante de Oliveira, que pedia as eleições diretas. o
Na avaliação do presidente da Fundação Ulysses Guimarães (FUG), deputado Eliseu Padilha (RS), o movimento marcou as trajetórias do PMDB e do próprio país. “A mobilização das Diretas Já comprovou a todos os brasileiros a força e a importância do PMDB que se mantém até hoje como o maior partido do Brasil”, destacou.
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O deputado Osmar Serraglio (PR), que esteve presente no comício do Pacaembu – outra mobilização em favor das eleições diretas, afirma que as movimentações políticas daquele período marcaram o encontro definitivo com as eleições as urnas. “Para nós o exercício maior da democracia era a escolha do representante máximo”, disse.
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DESTEMOR CÍVICO - Para o senador Garibaldi Alves Filho (RN), aquele comício foi fundamental para que o país pudesse hoje experimentar uma democracia plenamente consolidada. “O PMDB foi o grande responsável por aquela mobilização, que levou os brasileiros a perderem o medo. Pela primeira vez na ditadura a população viveu momentos de destemor cívico. Sem, dúvida foi um marco na história do Brasil”, concluiu.

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