Enquanto no plano estadual o PMDB não tem pressa, no plano nacional quem está querendo protelar ao máximo qualquer decisão sobre candidatura é o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Segundo informações extraoficias, na última conversa que teve com o presidente Lula,no Palácio do Planalto, Serra garantiu que só pretende decidir se será ou não candidato à sucessão presidencial em março de 2010.
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Entre suas razões para tanta calma está sua convicção de que a principal alavanca da sua candidatura será o resultado da sua administração em São Paulo, daí fazer tanta força para manter a agenda focada no seu governo, recusando-se a participar da maior parte dos eventos ligados à campanha de 2010. Outra razão para a tranquilidade do tucano paulista está na sua posição de líder absoluto nas pesquisas de opinião, o que lhe dá folga para administrar a evolução dos quadro político.
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Quem mais pressiona para que José Serra abandone sua postura de monge budista e saia a campo atrás de votos em todo o País é o DEM, que está irritado com o que considera passividade do governador paulista. Para não ficar de todo mal com os aliados, o tucano tem cedido aos apelos e participado de alguns eventos - inclusive deve vir à Bahia no próximo mês - mas insiste na sua necessidade de se preservar.
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Sua relação com o DEM, por causa desta divergência, tem sido na base do “estica e puxa”.
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