A chefe de gabinete da Secretaria de Recursos Humanos do Senado, Ana Lúcia Gomes de Melo, afirmou ontem que vai colaborar com as investigações sobre a responsabilidade dos ex-diretores Agaciel Maia (Diretoria Geral) João Carlos Zoghbi (Recursos Humanos) no uso de atos secretos na Casa. Chefe de gabinete de Zoghbi, Ana Lúcia foi mantida no posto pelo novo diretor, Ralph Siqueira.
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Na sexta-feira, foi instalada uma nova comissão de sindicância depois que o chefe do Serviço de Publicação do Boletim de Pessoal, Franklin Paes Landim, contou à Folha que Agaciel e Zoghbi davam ordens para “guardar” atos. Quando falou especificamente sobre Zoghbi, o funcionário afirmou que ordens eram feitas pessoalmente. “Ele mesmo pedia ou mandava o chefe de gabinete”, disse Landim, na quinta-feira.
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Ana Lúcia, que trabalha ao lado da sala de Landim, afirmou que vai falar a verdade quando for ouvida pela comissão de sindicância. “Vou falar nas instâncias em que for chamada”, disse a servidora. “Se alguma comissão me chamar, falarei a verdade”, completou. Ana Lúcia afirmou ainda que não foi ouvida pela comissão de sindicância que apurou a existência dos atos secretos. O relatório do grupo, que encerrou os trabalhos na sexta-feira, deverá ser entregue hoje ou amanhã.
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