A saída do PMDB da base do governo Wagner e a necessidade de evitar o isolamento político provocaram atrito entre o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e o prefeito de Salvador, João Henrique, segunda maior liderança do partido na Bahia. No último domingo, o ministro pleiteou mais duas secretarias no governo municipal, a fim de contemplar o ex-secretário estadual e peemedebista Batista Neves (Infraestrutura) e um outro quadro político que seria indicado pelo deputado federal Severiano Alves (PDT). A movimentação de Geddel, que é candidato ao governo em 2010, seria uma forma de evitar a consolidação da aliança entre Wagner e o PDT, que já tem duas secretarias na prefeitura e cuja adesão ao governo petista vem sendo negociada diretamente pele ministro do Trabalho Carlos Luppi, presidente nacional da legenda. O fato teria sido relatado pelo próprio João ao governador Jaques Wagner (PT), em encontro realizado anteontem na Governadoria, onde o peemedebista foi tratar de assuntos administrativos, como o Canal do Imbuí e o novo sistema viário do projeto Copa 2014. Tanto Geddel quanto o prefeito negaram a informação.
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