O presidente do PMDB baiano, Lúcio Vieira Lima, disse que, depois que o chefe de gabinete do Ingá (Instituto de Gestão das Águas e Climas), Jorge Henrique Mendonça, classificou de “estapafúrdia e atrapalhada” a declaração do governador sobre a convocação de delegados concursados, resta a Jaques Wagner, em sua opinião, duas providências:
“Primeiro, nomear os delegados concursados. Depois demitir sumariamente o senhor Jorge Henrique Mendonça”, declarou o dirigente peemedebista. Para ele, o chefe de gabinete do Ingá deixou claro que Wagner não nomeia os concursados “por falta de vontade política, basta ver que existem 135 municípios na Bahia sem delegados”.
Para Lúcio, se mantiver o petista no Ingá, Wagner corre o risco de ter sua autoridade “mais uma vez arranhada”, já que o chefe de gabinete, além de desmentí-lo, adjetiva suas declarações como “atrapalhadas e estapafúrdias”. “É mais uma demonstração de que o PMDB tomou a atitude certa ao escolher ficar do lado do povo da Bahia”, completou.
As críticas ao governador e a sua assessoria foram feitas pelo chefe de gabinete do Ingá em email disparado ontem para uma lista de discussão do PT de Salvador, conforme divulgado hoje com exclusividade pelo Política Livre (ver abaixo). Em nota dirigida ao site, o diretor-geral do Ingá, Júlio Rocha, eximiu-se de responsabilidade sobre a declaração do subordinado.
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