O conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) Otto Alencar(foto) corre risco de ter suas funções de julgamento suspensas. Ele é alvo de um requerimento do sindicato dos servidores do órgão (Sindicontas) que alega suspeição do conselheiro por ele supostamente negociar seu retorno ao mundo político partidário, comportamento proibido para o cargo que ocupa. No final de agosto, Alencar chegou a confirmar suas intenções de atender ao convite do Partido Progressista (PP) e formar chapa majoritária com o governador Jaques Wagner. As declarações foram feitas em almoço com 66 prefeitos e outros tantos deputados estaduais e federais. Movimentações como esta levaram o sindicato a solicitar que o conselheiro deixe de julgar contas de prefeitos. Contatado ontem, Otto Alencar se mostrou surpreso e contestou a suspeição sobre sua postura nos julgamentos. “Não sou filiado a nenhum partido político e só disse que me filiaria a um partido se saísse do tribunal, em outubro ou novembro”, alegou. “Não poder dizer isso seria cercear a liberdade de expressão. Será que o Sindicontas quer aplicar a lei da mordaça?”, questionou o conselheiro, apesar de garantir respeitar a posição do sindicato. As informações são do jornal A Tarde.
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