Na semana passada, funcionários do Ibama de Eunápolis ficaram de boca aberta com chegada de um agricultor do município no escritório do órgão. A pessoa, não identificada, levava num saco um tatu-peba anormal para entregar aos fiscais do Ibama.O bicho (Euphractus sexcintus) tem cerca 5 anos de vida, mas pesa mais de 16 quilos, o dobro do normal para esse tipo de animal (o comum pesa 6 quilos). Segundo informações do Ibama, o tatu era criado num cativeiro comendo mingau de milho e coxa de galinha fresca.O diagnóstico dos veterinários foi categórico: o tatu é portador de obesidade mórbida. Está com distúrbio hormonal. Tinha vida “sedentária” e só comia “coisa pesada”. “De agora em diante ele vai se alimentar só com ração light”, explicou o biólogo Lucas Mota que está cuidando do tatu gorducho.A gerente executiva do Ibama, Cleide Guirro, informou ao A Tarde que o tatu-peba é uma espécie que costuma ser alvo de caçadores da região. “Aqui há essa cultura de pegar esses animais para comer, o que poucas pessoas sabem é que o tatu-peba transmite várias doenças, como a hanseníase”, explicou.
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