O governador Jaques Wagner disse ontem que não houve nenhuma conversa ou convite para que o senador César Borges (PR) integre a chapa majoritária ao Senado em 2010. No almoço com blogueiros baianos, Wagner revelou a existência de sondagens por parte de pessoas próximas a ambos. E garantiu que está aberto ao diálogo com o senador, que foi até elogiado há duas semanas pelo esforço de trazer a Ford para a Bahia, em 2001.
Wagner ainda afirmou acreditar que se reflita na Bahia a aliança eleitoral entre PT e PR pela eleição de Dilma Roussef. Ou seja, acredita que é possível ter o senador em sua chapa.
Ainda sobre as alianças nacionais, ponderou que estas não se impôe sobre questões regionais, e citou o PMDB de Pernambuco. Para ele, dificilmente os peemedebistas comandados por Jarbas Vasconcelos, alinhado ao PSDB, se aliaram ao projeto Dilma. E novamente não descartou ter os peemedebistas baianos em seu palanque – e mesmo com a Operação Express.
Os olhos do “Galego” brilharam com a possibilidade de reforçar o seu palanque também com o PR. A hipótese levaria ao chão a tese do próprio senador César Borges. Na campanha eleitoral de 2000, ele disse que o seu grupo nunca estaria unido ao PT porque “água e óleo não se misturam”. A declaração foi em comício na praça do bairro Santo Antônio, em Itabuna, quando Borges defendia a reeleição de Fernando Gomes (DEM, ex-PFL). Deu o petista Geraldo Simões.
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